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Prefeito de Niterói se reúne com manifestantes

O objetivo do encontro era ouvir as reivindicações da população e buscar alternativas para solucionar os problemas


	Parte dos ativistas tentou se dirigir para a Ponte Rio-Niterói, com objetivo de interditá-la, mas o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) proibiu a passagem, dispensando a multidão com bombas de gás
 (Christophe Simon/AFP)

Parte dos ativistas tentou se dirigir para a Ponte Rio-Niterói, com objetivo de interditá-la, mas o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) proibiu a passagem, dispensando a multidão com bombas de gás (Christophe Simon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 19h43.

Rio de Janeiro – Um dia após a manifestação na cidade, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, convidou hoje pela manhã (26) cerca de trinta líderes de movimentos sociais, sindicatos e estudantes para uma reunião. O objetivo do encontro era ouvir as reivindicações da população e buscar alternativas para solucionar os problemas.

O diretor do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal Fluminense (DCE-UFF), Felipe Garcez, disse que Rodrigo Neves se mostrou preocupado com as questões abordadas pela população e que pretende criar métodos para atendê-las.

“Nós do DCE-UFF defendemos a nossa maior reivindicação, a tarifa zero para todos os estudantes da cidade. De acordo com o prefeito, existe um projeto de lei em andamento na Câmara dos Vereadores chamado Estatuto da Juventude, que além de assegurar educação, segurança e cultura, menciona a tarifa zero. Ele prometeu defender a causa, cabe a nós cobrar”, diz Garcez.

Segundo o estudante, a criação de projetos como o Conselho de Controle Social e Transparência e o Niterói + 20, que prevê consultas à população nos bairros da cidade, também foram pautas abordadas no encontro.

Ontem (25), cerca 1,2 mil pessoas protestaram pela Avenida Amaral Peixoto até a Câmara Municipal de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Parte dos ativistas tentou se dirigir para a Ponte Rio-Niterói, com objetivo de interditá-la, mas o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) proibiu a passagem, dispensando a multidão com bombas de gás. Não houve confronto, mas a Polícia Rodoviária Federal reforçou a segurança da ponte.

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