Prefeito de Bogotá critica internação forçada em SP
"O pior que pode ocorrer é tirar a liberdade do consumidor", afirmou Petro no seminário internacional "Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento"
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 20h50.
São Paulo - O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, criticou nesta segunda-feira a medida adotada pelo governo do estado de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de drogas em situação de risco.
"O pior que pode ocorrer é tirar a liberdade do consumidor", afirmou Petro no seminário internacional "Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento", promovido pelo Instituto Lula e que está sendo realizado em São Paulo.
O governo de São Paulo iniciou hoje a aplicação de uma lei que procura acelerar por ordem judicial o ingresso obrigatório de usuários que se encontrem em situação de risco ou com a saúde comprometida.
A medida implementada pelo governador Geraldo Alckmin gerou polêmica na sociedade e críticas no governo federal e municipal.
A iniciativa foi tomada depois que as autoridades, por meio da operação "Centro Legal", intensificaram no ano passado o controle da Cracolândia localizada nesta região de São Paulo.
Petro se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, citou com exemplo o estudo feito pelo governo de Bogotá sobre o tratamento de usuários de drogas por meio da "oferta controlada".
A iniciativa, explicou Petro, pretende reduzir o consumo e acompanhar o tratamento médico de uma maneira menos impositiva, através de "centros regulados", como existe em 65 países.
"Isso é muito mais eficaz que a legalização aberta das drogas", afirmou o prefeito colombiano, que foi convidado ao encontro de intelectuais pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na reunião com Haddad, Petro discutiu sobre temas comuns as duas cidades, como mobilidade urbana, tarifas de ônibus, reciclagem e segurança pública.
São Paulo - O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, criticou nesta segunda-feira a medida adotada pelo governo do estado de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de drogas em situação de risco.
"O pior que pode ocorrer é tirar a liberdade do consumidor", afirmou Petro no seminário internacional "Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento", promovido pelo Instituto Lula e que está sendo realizado em São Paulo.
O governo de São Paulo iniciou hoje a aplicação de uma lei que procura acelerar por ordem judicial o ingresso obrigatório de usuários que se encontrem em situação de risco ou com a saúde comprometida.
A medida implementada pelo governador Geraldo Alckmin gerou polêmica na sociedade e críticas no governo federal e municipal.
A iniciativa foi tomada depois que as autoridades, por meio da operação "Centro Legal", intensificaram no ano passado o controle da Cracolândia localizada nesta região de São Paulo.
Petro se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, citou com exemplo o estudo feito pelo governo de Bogotá sobre o tratamento de usuários de drogas por meio da "oferta controlada".
A iniciativa, explicou Petro, pretende reduzir o consumo e acompanhar o tratamento médico de uma maneira menos impositiva, através de "centros regulados", como existe em 65 países.
"Isso é muito mais eficaz que a legalização aberta das drogas", afirmou o prefeito colombiano, que foi convidado ao encontro de intelectuais pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na reunião com Haddad, Petro discutiu sobre temas comuns as duas cidades, como mobilidade urbana, tarifas de ônibus, reciclagem e segurança pública.