Fuad Noman: prefeito de BH segue na UTI em recuperação após insuficiência respiratória (Amira Hissa/PBH)
Agência de notícias
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 17h35.
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), segue internado na UTI, conforme informou o boletim médico divulgado nesta terça-feira pelo Hospital Mater Dei. Fuad está em processo de retirada da ventilação mecânica, após ter passado por uma traqueostomia na última sexta-feira para aliviar o desconforto causado pela intubação prolongada.
De acordo com o informe do hospital, Fuad "segue em reabilitação fisioterápica, motora e respiratória. Está acordado e responsivo".
Na sexta-feira, novos exames apontaram a manutenção da remissão total do câncer. O prefeito está hospitalizado desde sexta-feira passada (3), quando foi internado devido a um quadro de insuficiência respiratória aguda, causado por uma pneumonia. Durante o período, Fuad apresentou instabilidade respiratória e precisou ser intubado às pressas por conta de acúmulo de água no pulmão.
Inicialmente extubado no último domingo, o prefeito foi novamente intubado na quinta-feira, o que levou à decisão de realizar a traqueostomia.
Devido à internação, Fuad solicitou licença médica de 15 dias do comando da prefeitura. Durante esse período, o vice-prefeito Álvaro Damião (União) está à frente da gestão. Contudo, segundo articuladores da prefeitura, a expectativa é de que a licença seja prorrogada, uma vez que Fuad precisará de mais tempo para recuperar a voz e dar continuidade às sessões de fisioterapia.
A hospitalização atual ocorreu apenas dois dias após sua posse para o segundo mandato, realizada remotamente devido aos problemas de saúde.
Esta é a quarta internação de Fuad Noman desde que foi reeleito prefeito da capital mineira. Em julho, ele anunciou que estava em tratamento para um linfoma abdominal, enfrentando sessões de quimioterapia ao longo da campanha eleitoral. Na ocasião, ele comemorou a remissão total do câncer às vésperas da eleição.
Após o pleito, Fuad foi internado em novembro por conta de uma neuropatia periférica, decorrente do tratamento oncológico, e recebeu alta após cinco dias. Em dezembro, ele voltou ao hospital em duas ocasiões, para tratar quadros de pneumonia e sangramento intestinal.
Apesar das internações, a equipe médica considera que os sintomas apresentados, como dores nas pernas, refletem um tratamento bem-sucedido contra o câncer.