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Pragmatismo político une Alckmin e Haddad

Tanto Alckmin quanto Haddad querem colher frutos políticos de uma bem-sucedida aliança administrativa

Geraldo Alckmin: a parceria entre governo do estado e Prefeitura passou a ser esboçada depois que secretários de Haddad começaram a procurar empresas estaduais (Gilberto Marques/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 13h59.

São Paulo - Em uma ação de pragmatismo político, o tucano Geraldo Alckmin e o petista Fernando Haddad deflagram nesta semana o primeiro passo para fortalecerem as parcerias entre o governo de São Paulo e a Prefeitura.

O pano de fundo é a eleição de 2014, quando PT e PSDB voltarão a se enfrentar na disputa pelo comando do Estado.

Tanto Alckmin quanto Haddad querem colher frutos políticos de uma bem-sucedida aliança administrativa.

O PT nacional quer fazer de São Paulo "a" vitrine administrativa e, para isso, depositará recursos dos ministérios na cidade - o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera a derrota dos tucanos no Estado a grande tarefa de 2014.

Por outro lado, o governo de Haddad precisa de recursos para bancar promessas de campanha, como o Bilhete Único, o fim da taxa de inspeção veicular e a construção de 172 creches. A orientação é correr atrás do dinheiro.

Cientes de que o PT vai querer mostrar a capital como exemplo de administração do partido em 2014, quando Alckmin tentará se reeleger, os tucanos querem colocar "o pé na porta" e fortalecer o discurso de que viabilizaram a implementação das políticas públicas no maior e mais importante colégio eleitoral do Estado. Também exibirão as parcerias como cartão de visitas na eleição.


A parceria entre governo do Estado e Prefeitura passou a ser esboçada depois que secretários de Haddad começaram a procurar empresas estaduais.

Alckmin procurou o prefeito e resolveram dar formato institucional aos contatos, além de criar a agenda comum, que passou a ser trabalhada pelos secretários estadual da Casa Civil, Edson Aparecido, e municipal de Governo, Antonio Donato.

Nesta segunda-feira os dois se encontram novamente para traçar as linhas gerais do anúncio que Alckmin e Haddad farão nesta terça-feira (22). A ideia é chegar a um número final de investimentos e repasses do governo do Estado para a cidade - secretários dos dois lados tiveram reuniões para fechar a agenda comum.

Em algumas áreas a Prefeitura quer recursos do Estado, como na construção de creches. Há também temas delicados, que ainda não estão na agenda oficial: ação na cracolândia e integração do Bilhete Único Mensal.

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São Paulo - Em uma ação de pragmatismo político, o tucano Geraldo Alckmin e o petista Fernando Haddad deflagram nesta semana o primeiro passo para fortalecerem as parcerias entre o governo de São Paulo e a Prefeitura.

O pano de fundo é a eleição de 2014, quando PT e PSDB voltarão a se enfrentar na disputa pelo comando do Estado.

Tanto Alckmin quanto Haddad querem colher frutos políticos de uma bem-sucedida aliança administrativa.

O PT nacional quer fazer de São Paulo "a" vitrine administrativa e, para isso, depositará recursos dos ministérios na cidade - o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera a derrota dos tucanos no Estado a grande tarefa de 2014.

Por outro lado, o governo de Haddad precisa de recursos para bancar promessas de campanha, como o Bilhete Único, o fim da taxa de inspeção veicular e a construção de 172 creches. A orientação é correr atrás do dinheiro.

Cientes de que o PT vai querer mostrar a capital como exemplo de administração do partido em 2014, quando Alckmin tentará se reeleger, os tucanos querem colocar "o pé na porta" e fortalecer o discurso de que viabilizaram a implementação das políticas públicas no maior e mais importante colégio eleitoral do Estado. Também exibirão as parcerias como cartão de visitas na eleição.


A parceria entre governo do Estado e Prefeitura passou a ser esboçada depois que secretários de Haddad começaram a procurar empresas estaduais.

Alckmin procurou o prefeito e resolveram dar formato institucional aos contatos, além de criar a agenda comum, que passou a ser trabalhada pelos secretários estadual da Casa Civil, Edson Aparecido, e municipal de Governo, Antonio Donato.

Nesta segunda-feira os dois se encontram novamente para traçar as linhas gerais do anúncio que Alckmin e Haddad farão nesta terça-feira (22). A ideia é chegar a um número final de investimentos e repasses do governo do Estado para a cidade - secretários dos dois lados tiveram reuniões para fechar a agenda comum.

Em algumas áreas a Prefeitura quer recursos do Estado, como na construção de creches. Há também temas delicados, que ainda não estão na agenda oficial: ação na cracolândia e integração do Bilhete Único Mensal.

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