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PPS recorre ao STF contra lei que altera seguro-desemprego

O partido alega que a alteração no pagamento dos benefícios é ilegal, por provocar retrocesso


	Sessão que votou as regras para acesso ao seguro-desemprego
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sessão que votou as regras para acesso ao seguro-desemprego (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 20h42.

Brasília - O PPS recorreu hoje (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para anular a lei que alterou os critérios para concessão do seguro-desemprego, seguro-defeso e abono salarial.

O partido alega que a alteração no pagamento dos benefícios é ilegal, por provocar retrocesso. 

A norma foi sancionada ontem (18) pela presidente Dilma Rousseff. A medida faz parte do ajuste fiscal e o governo espera economizar com a redução da concessão de benefícios trabalhistas.

Com a lei, o trabalhador poderá pedir o seguro-desemprego, pela primeira vez, se tiver trabalhado pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses anteriores à demissão. Antes, o período mínimo exigido era de seis meses.

Nos casos em que o trabalhador tiver acessando o seguro pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. Nos casos em que o acesso ocorrer pela terceira vez, o trabalhador terá de comprovar ter trabalhado pelo menos por seis meses para receber o seguro.

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