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PPP da Habitação começa mais de dois anos após anúncio em SP

Ao lado do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), Alckmin anunciou na manhã desta terça-feira, 1, o início das obras de 126 unidades habitacionais

São Paulo: com plantas de um e dois dormitórios, as unidades serão destinadas prioritariamente a moradores de baixa renda que trabalham no centro de São Paulo (Luis Dantas/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 17h18.

São Paulo - Dois anos e meio depois de anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a Parceria Público Privada (PPP) para a construção de casas para habitação social no centro da cidade de São Paulo deverá finalmente sair do papel.

Ao lado do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), Alckmin anunciou na manhã desta terça-feira, 1, o início das obras de 126 unidades habitacionais que serão construídas na rua São Caetano, no bairro do Bom Retiro. A previsão para a entrega é outubro de 2016.

No terreno de pouco mais de 2 mil metros quadrados cedido pela Prefeitura serão construídos oito blocos de cinco andares.

Com plantas de um e dois dormitórios, as unidades serão destinadas prioritariamente a moradores de baixa renda que trabalham no centro de São Paulo, mas moram em locais distantes da região central.

Uma cota de 20% das unidades será destinada a quem mora e trabalha no centro, informou o secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia.

Segundo afirma, a ideia é "promover a revitalização do centro de São Paulo com a ocupação dos espaços públicos que têm melhor infraestrutura".

Outras cinco áreas já foram selecionadas pela empresa Conopus Holding, empresa vencedora da concorrência internacional para construção do Lote 1 - que prevê a entrega escalonada de um total de 3.683 unidades.

Elas deverão ser construídas nas ruas do Bosque, Marquês de São Vicente, dos Gusmões, Canindé e João Teodoro.

Neste lote, estão previstas entregas de 2.260 unidades de habitação de interesse social (HIS), voltadas para famílias com renda de até seis salários mínimos (R$ 4.740), e outras 1.423 unidades de habitação de mercado popular, para famílias com renda de seis a 10 salários mínimos (R$ 8.100).

Governo e Prefeitura esperam construir, neste modelo de PPP, um total de 14 mil unidades no centro expandido da capital.

"Estamos iniciando hoje a primeira PPP de habitação de interesse social do país e o maior programa de requalificação urbana, procurando aproximar a moradia e o trabalho", disse Alckmin na solenidade de lançamento.

"Procuramos identificar terrenos no chamado centro expandido, para as pessoas voltarem a morar no centro e, com isso, revitalizar e recuperar a região central."

O prefeito Fernando Haddad lembrou que o centro expandido de São Paulo perdeu cerca de um milhão de moradores nos últimos 20 anos.

"Foram um milhão de pessoas que, por questões econômicas, foram morar em áreas de mananciais ou na região metropolitana, que enfrentou um inchaço mos últimos anos", disse.

Segundo Haddad, a parceria para a construção de casas populares tem como objetivo "resgatar o centro para o cidadão".

"A proposta é trazer o cidadão de todas as rendas, de baixa, média e alta renda, para que o centro seja o mais representativo possível da nossa diversidade", afirmou.

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São Paulo - Dois anos e meio depois de anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a Parceria Público Privada (PPP) para a construção de casas para habitação social no centro da cidade de São Paulo deverá finalmente sair do papel.

Ao lado do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), Alckmin anunciou na manhã desta terça-feira, 1, o início das obras de 126 unidades habitacionais que serão construídas na rua São Caetano, no bairro do Bom Retiro. A previsão para a entrega é outubro de 2016.

No terreno de pouco mais de 2 mil metros quadrados cedido pela Prefeitura serão construídos oito blocos de cinco andares.

Com plantas de um e dois dormitórios, as unidades serão destinadas prioritariamente a moradores de baixa renda que trabalham no centro de São Paulo, mas moram em locais distantes da região central.

Uma cota de 20% das unidades será destinada a quem mora e trabalha no centro, informou o secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia.

Segundo afirma, a ideia é "promover a revitalização do centro de São Paulo com a ocupação dos espaços públicos que têm melhor infraestrutura".

Outras cinco áreas já foram selecionadas pela empresa Conopus Holding, empresa vencedora da concorrência internacional para construção do Lote 1 - que prevê a entrega escalonada de um total de 3.683 unidades.

Elas deverão ser construídas nas ruas do Bosque, Marquês de São Vicente, dos Gusmões, Canindé e João Teodoro.

Neste lote, estão previstas entregas de 2.260 unidades de habitação de interesse social (HIS), voltadas para famílias com renda de até seis salários mínimos (R$ 4.740), e outras 1.423 unidades de habitação de mercado popular, para famílias com renda de seis a 10 salários mínimos (R$ 8.100).

Governo e Prefeitura esperam construir, neste modelo de PPP, um total de 14 mil unidades no centro expandido da capital.

"Estamos iniciando hoje a primeira PPP de habitação de interesse social do país e o maior programa de requalificação urbana, procurando aproximar a moradia e o trabalho", disse Alckmin na solenidade de lançamento.

"Procuramos identificar terrenos no chamado centro expandido, para as pessoas voltarem a morar no centro e, com isso, revitalizar e recuperar a região central."

O prefeito Fernando Haddad lembrou que o centro expandido de São Paulo perdeu cerca de um milhão de moradores nos últimos 20 anos.

"Foram um milhão de pessoas que, por questões econômicas, foram morar em áreas de mananciais ou na região metropolitana, que enfrentou um inchaço mos últimos anos", disse.

Segundo Haddad, a parceria para a construção de casas populares tem como objetivo "resgatar o centro para o cidadão".

"A proposta é trazer o cidadão de todas as rendas, de baixa, média e alta renda, para que o centro seja o mais representativo possível da nossa diversidade", afirmou.

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