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PP diz que doações foram legais e desaprova condutas ilícitas

O partido e mais 10 integrantes da legendas foram processados hoje pelo MPF por atos de improbidade administrativa

Pedro Corrêa: o ex-deputado federal pelo PP é acusado de ter sido beneficiado pelo desvio de recursos (Lindomar Cruz/ABr/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de março de 2017 às 18h46.

São Paulo - O Partido Progressista divulgou nota nesta quinta-feira, 30, em que reitera que todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Reafirma, ainda, que não compactua com condutas ilícitas e confia na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos.

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O partido e mais 10 integrantes da legendas foram processados hoje pelo Ministério Público Federal, no Paraná, que ajuizou ação de civil pública com pedido de responsabilização por atos de improbidade administrativa.

Na ação, afirma a Procuradoria da República, foi descrito o funcionamento de dois esquemas de desvios de verbas da Petrobras, um envolvendo contratos vinculados à Diretoria de Abastecimento, e outro referente aos benefícios obtidos decorrentes da atuação da Diretoria de Abastecimento em prol dos interesses da Braskem, empresa do Grupo Odebrecht, especialmente no contrato de comercialização de nafta entre a estatal e a referida empresa petroquímica.

Os beneficiados pelo desvio de recursos, conforme a ação, são os ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA), e dos deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além de João Genu, ex-assessor parlamentar do falecido deputado federal José Janene.

Também em nota, o deputado Roberto Britto informou que "ainda não foi notificado oficialmente e que vai se posicionar quando tiver conhecimento do processo na Justiça".

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