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PP destitui Maluf da presidência do partido em SP

Deputado será destituído em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado

Deputado Federal Paulo Maluf (PP-SP): não será mais presidente do diretório estadual (Beto Oliveira/Câmara dos Deputados/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 19h17.

Brasília - Em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a direção nacional da sigla vai destituir o deputado federal Paulo Maluf da presidência do diretório estadual.

A cúpula do PP - que nacionalmente fez parte da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff - havia acertado que no Estado o partido estaria junto com o petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que terminou a disputa pelo governo paulista em terceiro lugar.

No último dia para a definição das alianças, no entanto, Maluf deu aval para que a direção estadual da sigla deixasse o barco do petista e embarcasse na candidatura de Skaf, que aparecia nas pesquisas de intenção de voto em segundo lugar.

À época, Padilha figurava nas sondagens com apenas 3% da preferência do eleitorado, mas terminou com 18% dos votos válidos. O movimento deixou Padilha com o apoio apenas de PCdoB e PR e foi interpretado como uma traição pela cúpula nacional do PP.

A justificativa dada pelo PP de São Paulo para o desembarque da candidatura de Padilha foi que, em um acordo com o PMDB, o partido tinha melhores chances para eleger mais deputados.

Nos bastidores, parlamentares do PP se queixam que a estratégia se provou equivocada: apenas dois deputados do partido foram eleitos no Estado, contra quatro no pleito anterior.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), deverá retirar Maluf e formar uma comissão provisória que será entregue justamente aos dois deputados federais eleitos em São Paulo: Guilherme Mussi e Missionário José Olímpio.

Maluf, ex-governador de São Paulo, teve sua candidatura a deputado federal neste ano barrada com base na Lei da Ficha Limpa.

Apesar disso, ele recebeu mais de 240 mil votos e aguarda análise de um recurso. Os votos dados para Maluf não foram considerados válidos e só serão liberados se a Justiça der aval à sua candidatura.

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Brasília - Em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a direção nacional da sigla vai destituir o deputado federal Paulo Maluf da presidência do diretório estadual.

A cúpula do PP - que nacionalmente fez parte da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff - havia acertado que no Estado o partido estaria junto com o petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que terminou a disputa pelo governo paulista em terceiro lugar.

No último dia para a definição das alianças, no entanto, Maluf deu aval para que a direção estadual da sigla deixasse o barco do petista e embarcasse na candidatura de Skaf, que aparecia nas pesquisas de intenção de voto em segundo lugar.

À época, Padilha figurava nas sondagens com apenas 3% da preferência do eleitorado, mas terminou com 18% dos votos válidos. O movimento deixou Padilha com o apoio apenas de PCdoB e PR e foi interpretado como uma traição pela cúpula nacional do PP.

A justificativa dada pelo PP de São Paulo para o desembarque da candidatura de Padilha foi que, em um acordo com o PMDB, o partido tinha melhores chances para eleger mais deputados.

Nos bastidores, parlamentares do PP se queixam que a estratégia se provou equivocada: apenas dois deputados do partido foram eleitos no Estado, contra quatro no pleito anterior.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), deverá retirar Maluf e formar uma comissão provisória que será entregue justamente aos dois deputados federais eleitos em São Paulo: Guilherme Mussi e Missionário José Olímpio.

Maluf, ex-governador de São Paulo, teve sua candidatura a deputado federal neste ano barrada com base na Lei da Ficha Limpa.

Apesar disso, ele recebeu mais de 240 mil votos e aguarda análise de um recurso. Os votos dados para Maluf não foram considerados válidos e só serão liberados se a Justiça der aval à sua candidatura.

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