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Portuários de Santos acusam governo e mantêm greve

"A greve não terminou porque houve recuo do governo", disse o secretário


	A batalha dos estivadores é para que sejam aprovadas duas emendas, dos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, e Marcio França (PSB)
 (Nelson Almeida/AFP)

A batalha dos estivadores é para que sejam aprovadas duas emendas, dos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, e Marcio França (PSB) (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 17h34.

São Paulo - O secretário do Sindicato dos Estivadores de Santos, Cesar Rodrigues Alves, explicou nesta quarta-feira ao Broadcast, serviço noticioso em tempo real da Agência Estado, os motivos de a greve dos estivadores não ter terminado às 13h, como estava anteriormente previsto.

"A greve não terminou porque houve recuo do governo", disse o secretário. Os representantes dos trabalhadores se reúnem nesta tarde em Brasília com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. "Só depois a gente vai ter uma definição", disse o secretário.

A batalha dos estivadores é para que sejam aprovadas duas emendas, dos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, e Marcio França (PSB), que garantem que o trabalhador de portos públicos possa trabalhar nos novos terminais privados.

"A gente trabalha com períodos de seis horas. De período em período eu passo novas informações para a categoria", disse explicando a dinâmica dos trabalhos de hoje do sindicato em relação à votação em curso no Congresso.

O secretário Cesar Rodrigues Alves voltou a afirmar que os acontecimentos dos próximos dias dependem do que for decidido na reunião dos representantes com o ministro e na votação dos destaques da MP dos Portos. Enquanto isso, a indefinição continua. "Podemos suspender a greve hoje e retornar amanhã", concluiu.

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