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Porto Alegre calcula prejuízo de R$ 1 milhão com vandalismo

Placas, ônibus e outros itens do mobiliário urbano foram destruídos durante manifestações nos últimos dias. Rio, São Paulo e BH também contabilizam estragos.

Porto Alegre: só com ônibus depredados, gasto ultrapassa 600 mil reais (REUTERS/Gustavo Vara)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 19h01.

São Paulo – Cerca de 1 milhão de reais será gasto em função de atos de vandalismo que aconteceram em Porto Alegre (RS) durante os protestos nos últimos dias. O prefeito José Fortunatti (PT) já entrou em contato com o governo federal em busca de recursos para a recuperação da cidade.

"Estamos preocupados com um grupo numeroso que resolveu desafiar o Estado democrático”, afirmou Fortunatti, que também é presidente da Frente Nacional dos Prefeitos. Só em Porto Alegre, cerca de 45 mil reais serão gastos na reposição de placas, semáforos e outros itens de trânsito destruídos. Quatro ônibus depredados durante as manifestações custarão à cidade mais de 600 mil reais.

No Rio de Janeiro, a prefeitura afirma que 108 placas, 98 semáforos, 62 pontos de ônibus e 7 carros da Guarda Municipal foram destruídos durante manifestação no Centro na noite de ontem. Em protesto anteriores, outros 230 itens do mobiliário urbano da cidade já haviam sido danificados.

Até o fim da tarde de hoje, São Paulo ainda não tinha contabilizado os prejuízos com os atos de vandalismo nas manifestações na noite de ontem. Números da prefeitura relativos aos protestos do último dia 18 apontavam que 29 pontos comerciais foram danificados só no Centro da cidade – além de 95 ônibus avariados (2 deles queimados) e 189 lixeiras destruídas.

Outras cidades

Por e-mail, a prefeitura de Belo Horizonte informou que está fazendo o levantamento do prejuízo financeiro causado pelos protestos nos últimos dias. Uma rampa de acessibilidade e vitrais da década de 1930 estão entre os itens depredados por manifestantes. Em Vitória, o município estima gastos de cerca de 3.500 reais com mobiliário de trânsito destruído em manifestações. Segundo o governo do Distrito Federal, o prejuízo com os estragos causados ontem por manifestantes deve passar de 50 mil reais.

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já enviou dois técnicos ao Palácio Tiradentes, atacado recentemente durante protestos no Rio. As projeções iniciais apontam custo de 2 milhões de reais para recuperação do prédio. Outros 2 profissionais do órgão federal realizam vistorias técnicas no Itamaraty, em Brasília, que sofreu ontem uma tentativa de invasão por manifestantes.

"Transmitam suas reivindicações de forma pacífica, e elas terão credibilidade", afirmou Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores. No fim da tarde de hoje, ele organizou um abraço ao Itamaraty. Mesmo cidades médias, como Campinas, já foram palco de manifestações violentas.

Entre os grupos envolvidos nos distúrbios, estão os Black blocks – coletivos que atacam igrejas, bancos e prédios públicos. Ainda assim, a Fifa garante que não pretende suspender a Copa das Confederações, que acontece no país até o próximo dia 30. Hoje, a CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) tornou público seu apoio aos protestos.

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São Paulo – Cerca de 1 milhão de reais será gasto em função de atos de vandalismo que aconteceram em Porto Alegre (RS) durante os protestos nos últimos dias. O prefeito José Fortunatti (PT) já entrou em contato com o governo federal em busca de recursos para a recuperação da cidade.

"Estamos preocupados com um grupo numeroso que resolveu desafiar o Estado democrático”, afirmou Fortunatti, que também é presidente da Frente Nacional dos Prefeitos. Só em Porto Alegre, cerca de 45 mil reais serão gastos na reposição de placas, semáforos e outros itens de trânsito destruídos. Quatro ônibus depredados durante as manifestações custarão à cidade mais de 600 mil reais.

No Rio de Janeiro, a prefeitura afirma que 108 placas, 98 semáforos, 62 pontos de ônibus e 7 carros da Guarda Municipal foram destruídos durante manifestação no Centro na noite de ontem. Em protesto anteriores, outros 230 itens do mobiliário urbano da cidade já haviam sido danificados.

Até o fim da tarde de hoje, São Paulo ainda não tinha contabilizado os prejuízos com os atos de vandalismo nas manifestações na noite de ontem. Números da prefeitura relativos aos protestos do último dia 18 apontavam que 29 pontos comerciais foram danificados só no Centro da cidade – além de 95 ônibus avariados (2 deles queimados) e 189 lixeiras destruídas.

Outras cidades

Por e-mail, a prefeitura de Belo Horizonte informou que está fazendo o levantamento do prejuízo financeiro causado pelos protestos nos últimos dias. Uma rampa de acessibilidade e vitrais da década de 1930 estão entre os itens depredados por manifestantes. Em Vitória, o município estima gastos de cerca de 3.500 reais com mobiliário de trânsito destruído em manifestações. Segundo o governo do Distrito Federal, o prejuízo com os estragos causados ontem por manifestantes deve passar de 50 mil reais.

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) já enviou dois técnicos ao Palácio Tiradentes, atacado recentemente durante protestos no Rio. As projeções iniciais apontam custo de 2 milhões de reais para recuperação do prédio. Outros 2 profissionais do órgão federal realizam vistorias técnicas no Itamaraty, em Brasília, que sofreu ontem uma tentativa de invasão por manifestantes.

"Transmitam suas reivindicações de forma pacífica, e elas terão credibilidade", afirmou Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores. No fim da tarde de hoje, ele organizou um abraço ao Itamaraty. Mesmo cidades médias, como Campinas, já foram palco de manifestações violentas.

Entre os grupos envolvidos nos distúrbios, estão os Black blocks – coletivos que atacam igrejas, bancos e prédios públicos. Ainda assim, a Fifa garante que não pretende suspender a Copa das Confederações, que acontece no país até o próximo dia 30. Hoje, a CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) tornou público seu apoio aos protestos.

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