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População lembra mais das medidas econômicas de Dilma

Em setembro, a aprovação ao governo da presidente ficou em 62%, o maior índice desde que a pesquisa começou a ser realizada, em março de 2011

Presidente Dilma Rousseff: a aprovação à maneira de governar da presidente foi 77% em setembro, mantendo-se estável em relação a junho (Mike Segar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 15h42.

Brasília - O brasileiro lembra mais as notícias sobre economia, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope sobre a avaliação do governo Dilma Rousseff, divulgada hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O percentual de brasileiros que mencionou espontaneamente as medidas do governo relacionadas à economia, como tema mais lembrado do noticiário, era 4% em março deste ano, chegou a 12% em junho, e atingiu 18% em setembro.

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Na avaliação de Renato da Fonseca, gerente de pesquisa da CNI, a aprovação da área econômica ajuda a sustentar a melhora na percepção do governo Dilma.

Em setembro, a aprovação ao governo da presidente ficou em 62%, o maior índice desde que a pesquisa começou a ser realizada, em março de 2011.

"Se [o cidadão] tem emprego, salário crescendo e está conseguindo adquirir bens, ele está satisfeito com o governo", comentou. Para Fonseca, um eventual agravamento dos impactos da crise econômica no Brasil prejudicaria essa visão positiva do governo Dilma.

Além das medidas econômicas, as outras notícias mais lembradas pelos entrevistados foram a corrupção (19%), o chamado mensalão (16%) e o anúncio da redução nas tarifas de energia elétrica (11%).


A pesquisa registrou crescimento na aprovação ao combate à inflação, que subiu de 46% para 50%, o que indica compreensão positiva das medidas econômicas.

Não houve aumento da aprovação da política de juros, que permaneceu estável, em 49%. Na avaliação da CNI, isso reflete dificuldade por parte dos entrevistados em perceber a redução das taxas de juros na economia real.

A aprovação à maneira de governar da presidente foi 77% em setembro, mantendo-se estável em relação a junho. Já a confiança em Dilma Rousseff ficou em 73%, contra 72% três meses antes.

As opiniões sobre a maneira de governar e o índice de confiança são variáveis ligadas mais à popularidade pessoal da presidente do que à sua gestão.

"A popularidade da presidente se mantém constante, mas as medidas [econômicas] que estão sendo tomadas levaram à melhora na avaliação do governo", afirmou Renato Fonseca.

Em setembro, o percentual de entrevistados que consideram o governo Dilma igual ao do ex-presidente ficou em 57%. Um total de 22% dos entrevistados disse que o governo atual é pior do que o anterior, e 18% afirmaram que é melhor.

A pesquisa da CNI foi realizada no período de 17 a 21 de setembro deste ano e ouviu a opinião de 2002 eleitores com 16 anos ou mais. O levantamento, que acontece trimestralmente, tem margem de erro de dois pontos percentuais.

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