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Policiamento perto de favela no RJ permanece reforçado

Policiamento ao redor da favela da Mangueira, na zona norte do Rio, permaneceu reforçado ao longo de todo


	Policiais no Morro da Mangueira: favela dispõe de uma UPP, que não tem conseguido evitar os confrontos
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Policiais no Morro da Mangueira: favela dispõe de uma UPP, que não tem conseguido evitar os confrontos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 19h20.

Rio de Janeiro - Um dia após o assassinato de um adolescente e um protesto em que dois ônibus foram incendiados, o policiamento ao redor da favela da Mangueira, na zona norte do Rio, permaneceu reforçado ao longo de todo o dia desta quarta-feira.

Mesmo assim houve momentos de tensão e, durante a tarde, moradores tentaram interditar a rua Visconde de Niterói, que fica no pé do morro. A PM agiu para impedir e houve tumulto.

Ontem, por volta das 20 horas, quatro homens armados saíram de um matagal vizinho da Quinta Boa Vista e atiraram contra um grupo que jogava futebol num campo na região conhecida como Pedreira.

Caio de Oliveira Ferreira, de 17 anos, morreu na hora, e dois homens e uma criança ficaram feridos. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, e dois deles receberam alta hoje.

Segundo testemunhas, os atiradores fugiram de carro. O motivo do crime seria uma disputa entre facções rivais pelo controle do tráfico no morro, que ocorre desde a morte de Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, ex-líder do tráfico assassinado em 2 de setembro.

A Mangueira dispõe de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que não tem conseguido evitar os confrontos. O protesto começou depois do ataque no campo de futebol.

O primeiro ônibus foi apedrejado e incendiado na rua Visconde de Niterói. O outro foi atacado na rua São Francisco Xavier, que ficou interditada por cerca de meia hora. Os criminosos levaram o dinheiro do caixa do cobrador.

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