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Policiamento no Rio de Janeiro transcorre normalmente hoje

Informações transmitidas pelas redes sociais nos últimos dias anunciaram que a Polícia Militar faria uma paralisação nesta sexta-feira

Foto de arquivo mostra membros da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Foto de arquivo mostra membros da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 08h49.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 12h52.

O policiamento está normal hoje (10) no Rio de Janeiro, apesar de informações transmitidas pelas redes sociais nos últimos dias anunciando que a Polícia Militar faria uma paralisação nesta sexta-feira (10), com os militares ficando nos quartéis, a exemplo do que ocorre há quase uma semana em Vitória.

Na capital do Espírito Santo, parentes de militares impedem a saída das equipes de policiais para o patrulhamento de rotina.

Nas quase 100 unidades operacionais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o policiamento transcorre sem problemas.

O batalhão de Volta Redonda, no Médio Paraíba, é que teve o maior número de familiares de policiais na porta de entrada da unidade, mas sem impedir a saída dos carros para o patrulhamento na cidade.

Em outras unidades na capital fluminense, o número de parentes é reduzido e ninguém tentou impedir a saída das equipes para o patrulhamento de rotina.

Como medida de prevenção e conscientização da tropa, todos os comandantes das unidades da Polícia Militar permaneceram nas unidades operacionais de ontem para hoje com a finalidade de explicar aos comandados a importância da tropa nas ruas.

Em nota, a Polícia Militar informou que "a manifestação de esposas e parentes de policiais militares que acontece em algumas unidades da PM segue pacífica. O patrulhamento está normal em todo o estado".

O Comando-Geral da PM informou ontem (9), por meio de sua assessoria de imprensa, que "tem mantido diálogo com a tropa sobre as graves consequências que envolvem uma paralisação".

De acordo com a PM, os comandantes de unidades estão procurando conscientizar seus policiais sobre "os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela instituição causaria à população, incluindo suas próprias famílias".

PM faz apelo usando redes sociais

O porta-voz da corporação, major Ivan Blaz, gravou um vídeo na página oficial da PM nas redes sociais, fazendo um apelo para que a saída dos militares dos batalhões não fosse impedida por parentes dos policiais. Ele cita que mais de 100 pessoas morreram no Espírito Santo desde o último sábado (4), quando os PMs daquele estado deixaram de patrulhar as ruas.

"Família policial militar, estamos cientes das manifestações a serem realizadas diante de nossas unidades. Mas é fundamental que não esqueçamos o que está acontecendo no nosso estado vizinho. No Espírito Santo, em poucos dias, mais de 100 pessoas foram mortas, incluindo policiais e seus familiares", disse o oficial.

Blaz diz também que reconhece a situação difícil para a tropa, por conta da crise financeira no estado.

"Sabemos que a nossa situação é difícil e complexa, mas não podemos permitir de forma alguma que esse cenário de barbárie chegue às nossas casas, chegue às nossas famílias. Todos estão percebendo o clamor público para que continuemos atuantes. Senhores, isso mostra a nossa importância. Mas impedir que o policiamento ganhe às ruas é lançar à própria sorte não só a sociedade como um todo, como também os nossos familiares", explicou.

Transportes têm dia normal

A cidade do Rio de Janeiro continua com a rotina normal. Os transportes públicos, como barcas, trens e metrô, funcionam sem problemas nesta sexta-feira.

Os ônibus urbanos e intermunicipais também circulam normalmente pelos bairros do Rio, Baixada Fluminense e interior do estado.

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