Policiais Civis do Paraná suspendem parte das atividades
Os policiais exigem do governo estadual aumento salarial, concessão de promoções e a imediata contratação de 500 candidatos já aprovados em concurso público
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 14h10.
Brasília - Até a meia-noite de hoje (20), o cidadão que for a qualquer delegacia de polícia do Paraná só será atendido caso a queixa seja considerada uma urgência.
Isso porque parte dos policiais civis paralisaram parcialmente suas atividades por 24 horas, a partir da zero desta quinta-feira.
Eles exigem do governo estadual aumento salarial, a transferência para presídios dos detentos que cumprem pena em delegacias, progressão funcional, concessão de promoções e a imediata contratação de 500 candidatos já aprovados em concurso público.
De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, ao menos 70% da categoria aderiu à paralisação.
Em seu site, o sindicato orientou os policiais em serviço a só atenderem flagrantes delitos, casos de homicídios e a guarda de presos. Já os que estão de folga foram convocados a comparecer às delegacias a fim de apoiar o movimento.
O Sinclapol espera que agentes do interior viajem à capital, onde, às 14 horas, haverá uma assembleia para analisar e votar a proposta apresentada pelo governo estadual na noite ontem (19) .
Segundo Gutierrez, durante a reunião no Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa sinalizou com o atendimento às reivindicações da categoria.
Ele esclareceu que a primeira medida será esvaziar as delegacias, transferindo os presos já condenados para cadeias públicas.
A remoção deve começar por Curitiba na próxima segunda-feira (24) e, até o fim da próxima semana, o governo apresentará um cronograma de transferência dos apenados que estão detidos em delegacias do interior do estado.
Gutierrez adiantou à Agência Brasil que, se as propostas de transferência de presos discutidas durante a reunião forem cumpridas, todos os condenados serão removidos das delegacias estaduais até o fim deste ano.
Segundo o sindicalista, só em Curitiba há cerca de 500 apenados cumprindo sentença em delegacias.
Quanto ao reajuste salarial, os representantes da categoria e das secretarias de Administração e de Fazenda vão se reunir a partir da semana que vem para verificar a atualização salarial.
“Acredito que, na assembleia desta tarde, a categoria dê um voto de confiança para o governador e suspenda o movimento, mas mantendo a assembleia em aberto pelo prazo que julgar adequado para o governo pôr em prática o prometido”, disse Gutierrez.
O Paraná dispõe de cerca de 4,3 mil profissionais na ativa, número que o sindicalista considera insuficiente.
A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com a assessoria da Polícia Civil .
Brasília - Até a meia-noite de hoje (20), o cidadão que for a qualquer delegacia de polícia do Paraná só será atendido caso a queixa seja considerada uma urgência.
Isso porque parte dos policiais civis paralisaram parcialmente suas atividades por 24 horas, a partir da zero desta quinta-feira.
Eles exigem do governo estadual aumento salarial, a transferência para presídios dos detentos que cumprem pena em delegacias, progressão funcional, concessão de promoções e a imediata contratação de 500 candidatos já aprovados em concurso público.
De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, ao menos 70% da categoria aderiu à paralisação.
Em seu site, o sindicato orientou os policiais em serviço a só atenderem flagrantes delitos, casos de homicídios e a guarda de presos. Já os que estão de folga foram convocados a comparecer às delegacias a fim de apoiar o movimento.
O Sinclapol espera que agentes do interior viajem à capital, onde, às 14 horas, haverá uma assembleia para analisar e votar a proposta apresentada pelo governo estadual na noite ontem (19) .
Segundo Gutierrez, durante a reunião no Palácio Iguaçu, o governador Beto Richa sinalizou com o atendimento às reivindicações da categoria.
Ele esclareceu que a primeira medida será esvaziar as delegacias, transferindo os presos já condenados para cadeias públicas.
A remoção deve começar por Curitiba na próxima segunda-feira (24) e, até o fim da próxima semana, o governo apresentará um cronograma de transferência dos apenados que estão detidos em delegacias do interior do estado.
Gutierrez adiantou à Agência Brasil que, se as propostas de transferência de presos discutidas durante a reunião forem cumpridas, todos os condenados serão removidos das delegacias estaduais até o fim deste ano.
Segundo o sindicalista, só em Curitiba há cerca de 500 apenados cumprindo sentença em delegacias.
Quanto ao reajuste salarial, os representantes da categoria e das secretarias de Administração e de Fazenda vão se reunir a partir da semana que vem para verificar a atualização salarial.
“Acredito que, na assembleia desta tarde, a categoria dê um voto de confiança para o governador e suspenda o movimento, mas mantendo a assembleia em aberto pelo prazo que julgar adequado para o governo pôr em prática o prometido”, disse Gutierrez.
O Paraná dispõe de cerca de 4,3 mil profissionais na ativa, número que o sindicalista considera insuficiente.
A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com a assessoria da Polícia Civil .