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Polícia quer concluir inquérito do Vera Cruz em 15 dias

Inquérito que vai apontar os responsáveis pelas mortes dos três pacientes no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), após exame de ressonância magnética no crânio

As vítimas receberam por engano uma injeção na veia de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após os exames (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Campinas - A Polícia Civil deve encerrar dentro de 15 dias o inquérito que vai apontar os responsáveis pelas mortes dos três pacientes no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), após exame de ressonância magnética no crânio, no dia 28 de janeiro.

As vítimas - dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos - receberam por engano uma injeção na veia de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após os exames.

Tanto a técnica de enfermagem que trabalhava no local, que preparou a injeção, como a funcionária que aplicou o produto - ambas acreditando se tratar de soro fisiológico -, como a direção da clínica Ressonância Magnética Campinas, que usava o produto químico sem identificação e sem conhecimento do Departamento de Vigilância em Saúde do município, podem ser responsabilizados criminalmente pelos homicídios, afirmou o delegado José Carlos Fernandes, responsável pelas investigações.

"Queremos concluir esse relatório dentro de 15 dias no máximo."

O produto, o perfluorocarbono, usado pelas indústrias como isolante elétrico e em alguns casos em experimentos na medicina, era usado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo - inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga. Mas nunca em contato com o sangue.

Na corrente sanguínea, ele se transforma em gás, provocando uma embolia gasosa fatal. "Seis testemunhas serão chamadas para depor", diz o delegado.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, informou que na área administrativa, a clínica já recebeu quatro multas, no valor aproximado de R$ 10 mil, em relação aos procedimentos adotados que eram inadequados e que dificultaram a rastreabilidade dos produtos e dos pacientes e que ainda apura o uso do produto perfluorocarbono.

A clínica informou por meio de assessoria de imprensa que vai aguardar o fim do inquérito para se pronunciar.

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As vítimas - dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos - receberam por engano uma injeção na veia de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após os exames.

Tanto a técnica de enfermagem que trabalhava no local, que preparou a injeção, como a funcionária que aplicou o produto - ambas acreditando se tratar de soro fisiológico -, como a direção da clínica Ressonância Magnética Campinas, que usava o produto químico sem identificação e sem conhecimento do Departamento de Vigilância em Saúde do município, podem ser responsabilizados criminalmente pelos homicídios, afirmou o delegado José Carlos Fernandes, responsável pelas investigações.

"Queremos concluir esse relatório dentro de 15 dias no máximo."

O produto, o perfluorocarbono, usado pelas indústrias como isolante elétrico e em alguns casos em experimentos na medicina, era usado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo - inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga. Mas nunca em contato com o sangue.

Na corrente sanguínea, ele se transforma em gás, provocando uma embolia gasosa fatal. "Seis testemunhas serão chamadas para depor", diz o delegado.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, informou que na área administrativa, a clínica já recebeu quatro multas, no valor aproximado de R$ 10 mil, em relação aos procedimentos adotados que eram inadequados e que dificultaram a rastreabilidade dos produtos e dos pacientes e que ainda apura o uso do produto perfluorocarbono.

A clínica informou por meio de assessoria de imprensa que vai aguardar o fim do inquérito para se pronunciar.

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