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Polícia ouve testemunhas sobre morte de fundador da Mancha Verde

Moacir Bianchi levou 16 disparos em uma emboscada na madrugada, no último dia 02

Fundador: o processo é cuidadoso para evitar que os depoentes corram riscos de represálias (Mancha Alvi Verde/Divulgação)

Fundador: o processo é cuidadoso para evitar que os depoentes corram riscos de represálias (Mancha Alvi Verde/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2017 às 17h55.

São Paulo - A Polícia Civil vai começar nesta semana a ouvir depoimentos para ajudar a esclarecer o assassinato da última quinta-feira de Moacir Bianchi, fundador da Mancha Alviverde, a principal torcida organizada do Palmeiras.

Os investigadores querem conversar com testemunhas do crime e membros da uniformizada. Pelo menos dez pessoas devem ser chamadas para falar, segundo apurou a reportagem do Estado.

Nos próximos dias a investigação também vai terminar o recolhimento de imagens de câmeras de segurança das ruas próximas ao local do assassinato, no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo.

Bianchi levou 16 disparos em uma emboscada na madrugada. O veículo dele foi fechado por um táxi e seguido por outro carro, de onde um suspeito desceu e efetuou os disparos no palmeirense.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os trabalhos da polícia correm sob segredo de Justiça. Os responsáveis pela apuração temem que a divulgação de informações possa atrapalhar o esclarecimento.

Segundo pessoas próximas aos trabalhos de investigação, o processo é cuidadoso para evitar que os depoentes corram riscos de represálias.

Além de testemunhas do crime, a polícia quer ouvir membros da diretoria da torcida organizada. Os investigadores tem como provas áudios enviados entre grupos de WhatsApp em que se comenta da participação de Bianchi como mediador de uma briga interna na Mancha entre a cúpula da uniformizada e a filial da zona sul.

Horas antes do crime, as duas dissidências se envolveram em uma briga nos arredores do Allianz Parque.

 

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