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Polícia do Rio cumpre 13 mandatos contra Black Bloc

Foram recolhidos laptops, máscaras, CPUs, CDs e pendrives de supostos adeptos da tática

Atuação da Tropa de Choque da Polícia Militar durante as manifestações do Dia da Independência: os investigados teriam participado de páginas do Facebook do movimento Black Bloc (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 14h31.

Rio - A Polícia Civil cumpriu na manhã desta sexta-feira, 11, 13 mandados de busca e apreensão no Rio e em Niterói para apurar o envolvimento de pessoas em atos de vandalismo durante as comemorações do Sete de Setembro na capital fluminense. Foram recolhidos laptops, máscaras, CPUs, CDs e pendrives de supostos adeptos da tática Black Bloc. Outros quatro mandados não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados.

Segundo o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), Fernando Reis, todos os investigados teriam participado de atos de vandalismo no feriado da Independência. Pelo menos seis deles já estiveram na delegacia para prestar os primeiros esclarecimentos, sendo liberados em seguida. Eles teriam participado também de grupos de discussão e páginas do Facebook do movimento Black Bloc.

A polícia ainda precisa de autorização judicial para acessar o conteúdo dos materiais de informática apreendidos, que deverá ser solicitada ao longo desta sexta-feira.

Segundo o delegado Reis, eles podem ser enquadrados na Lei de Organização Criminosa - com pena que vai de três a oito anos de prisão. "Sem dúvida podem (ser indiciados por organização criminosa). Na verdade o que se quer é estabelecer o papel de cada um na verdadeira coreografia de vandalismo que a gente tem identificado aí", afirmou.

Reis disse ainda que a principal tarefa da polícia na investigação, que está sob segredo de justiça, é definir se há alguma hierarquia ou participação diferenciada na organização dos Black Blocs que levaram à depredação.

Advogados do Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (IDDH), organização não-governamental que oferece auxílio jurídico a manifestantes, acompanharam os depoentes na sede da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Eles se limitaram a dizer que os investigados foram surpreendidos e que a apuração policial está em estágio inicial, sem a responsabilização de qualquer deles até o momento.

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Segundo o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), Fernando Reis, todos os investigados teriam participado de atos de vandalismo no feriado da Independência. Pelo menos seis deles já estiveram na delegacia para prestar os primeiros esclarecimentos, sendo liberados em seguida. Eles teriam participado também de grupos de discussão e páginas do Facebook do movimento Black Bloc.

A polícia ainda precisa de autorização judicial para acessar o conteúdo dos materiais de informática apreendidos, que deverá ser solicitada ao longo desta sexta-feira.

Segundo o delegado Reis, eles podem ser enquadrados na Lei de Organização Criminosa - com pena que vai de três a oito anos de prisão. "Sem dúvida podem (ser indiciados por organização criminosa). Na verdade o que se quer é estabelecer o papel de cada um na verdadeira coreografia de vandalismo que a gente tem identificado aí", afirmou.

Reis disse ainda que a principal tarefa da polícia na investigação, que está sob segredo de justiça, é definir se há alguma hierarquia ou participação diferenciada na organização dos Black Blocs que levaram à depredação.

Advogados do Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (IDDH), organização não-governamental que oferece auxílio jurídico a manifestantes, acompanharam os depoentes na sede da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Eles se limitaram a dizer que os investigados foram surpreendidos e que a apuração policial está em estágio inicial, sem a responsabilização de qualquer deles até o momento.

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