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Polícia dispersa ato contra impeachment em São Paulo

Quando a passeata estava na Rua da Consolação, bombas da PM foram lançadas nos manifestantes. Logo em seguida, rojões foram atirados nos policiais.


	Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, na Avenida Paulista - 30/08/2016
 (Paulo Pinto/ AGPT)

Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, na Avenida Paulista - 30/08/2016 (Paulo Pinto/ AGPT)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 22h36.

A Polícia Militar dispersou com bombas e gás lacrimogênio, por volta das 20h30, a manifestação que ocorria no centro da capital paulista contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que também pedia a saída do presidente da República Michel Temer.

Quando a passeata estava na Rua da Consolação no cruzamento com a Rua Maria Antonia, bombas da PM foram lançadas nos manifestantes. Logo em seguida, rojões foram atirados nos policiais. A reportagem procurou a assessoria de imprensa da PM que disse não saber o que motivou o lançamento das bombas.

A ação da PM fez com que a passeata se dividisse em manifestações menores. Parte dos ativistas desviou da Rua da Consolação para a Rua Augusta e deu prosseguimento ao protesto. Outros, correram para a Praça Roosevelt, onde bombas e gás também foram lançados pela polícia. A intenção dos ativistas era encerrar a manifestação em frente ao jornal Folha de S.Paulo, na Rua Barão de Limeira.

Segundo o Grupo de Apoio ao Protesto Popular (Gapp), ao menos uma pessoa foi ferida superficialmente por uma bomba da PM. Na região do Largo do Arouche, uma viatura da polícia e uma agência bancária foram depredadas por manifestantes.

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