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Polícia Civil diz que paralisação da Linha 9-Esmeralda na greve em outubro foi sabotagem

A ação criminosa atrasou o restabelecimento do sistema em várias horas e prejudicou milhões de passageiros

Linha 8 da CPTM (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Linha 8 da CPTM (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 27 de novembro de 2023 às 13h22.

Última atualização em 27 de novembro de 2023 às 13h56.

A paralisação dos trens na Linha 9-Esmeralda no dia 3 de outubro, durante a greve de metroviários e ferroviários, foi causada por sabotagem em diferentes pontos da linha. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de São Paulo nesta segunda-feira, 27. A ação criminosa atrasou o restabelecimento do sistema em várias horas e prejudicou milhões de passageiros.

Realizada pelas equipes do 27º Distrito Policial (Campo Belo), a investigação ouviu diversas testemunhas, incluindo funcionários da empresa, que relataram terem encontrado vários objetos que foram arremessados tanto na rede aérea de energia do sistema quanto na linha férrea.

Em quais pontos ocorreu a sabotagem?

Em um ponto da linha, próximo da estação Autódromo, também foram identificados sinais de vandalismo em uma máquina de chaveamento de via. A fiação do equipamento foi completamente arrancada, impedindo o restabelecimento do sistema. As informações constam no laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística. O documento também mostra os locais onde o gradil de proteção foi aberto para a entrada dos criminosos da linha férrea.

As equipes do 27º DP analisaram imagens de diferentes câmeras de segurança instaladas ao longo da via, contudo, nos pontos onde houve sabotagem, não havia monitoramento. A polícia acredita que os criminosos tenham escolhido estes pontos para não serem identificados.

“Foram realizadas varreduras nos pontos onde os objetos foram arremessados, que não possuem câmeras. Não foi possível identificar os autores, mas verificamos que houve atentados em diversos pontos da linha, com arremesso de objetos estranhos ao sistema nas estações de Osasco a Interlagos, que foram apreendidos."

O inquérito agora será concluído e relatado para análise do Ministério Público e Poder Judiciário.

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