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PMs acusados de chacina têm prisão decretada

As vítimas, entre elas o DJ Laércio de Souza Grimas, estavam em um bar no bairro do Campo Limpo. Além das sete pessoas mortas na chacina, outras duas ficaram feridas


	O pedido da prisão preventiva foi feito pelo DHPP, que conduziu as investigações com o auxílio da Corregedoria da Polícia Militar e a Polícia técnico-científica
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O pedido da prisão preventiva foi feito pelo DHPP, que conduziu as investigações com o auxílio da Corregedoria da Polícia Militar e a Polícia técnico-científica (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 15h22.

São Paulo - Cinco policiais militares tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira (22). Acusados de matar sete pessoas na chacina do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, no início deste ano, eles estavam presos temporariamente desde 24 de janeiro.

As vítimas, entre elas o DJ Laércio de Souza Grimas, estavam em um bar no bairro do Campo Limpo. Além das sete pessoas mortas na chacina, outras duas ficaram feridas.

Tiveram a prisão preventiva decretada o sargento Adriano Marcelo do Amaral, o soldado Carlos Roberto Alvarez, a cabo Patrícia Silva Santos, o soldado Gilberto Eric Rodrigues, e o soldado Fábio Ruiz Ferreira. Eles vão responder por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Na sua decisão, a juíza Carla de Oliveira Ferrari, que recebeu a denúncia, sustentou que a "prisão cautelar dos acusados faz-se necessária em face da relevante gravidade dos fatos, que amedrontaram toda a população de um bairro, pois há fortes indícios da participação de policiais militares lotados no batalhão da região, cujos integrantes, muito embora sejam remunerados para proteger a população, voltaram-se contra os cidadãos, praticando crime extremamente grave, em tese em represália à prisão de outros policiais militares".

O pedido da prisão preventiva foi feito pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduziu as investigações com o auxílio da Corregedoria da Polícia Militar e a Polícia técnico-científica. O processo deve correr em segredo de Justiça.

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