PMDB pode deixar governo "um dia", diz Michel Temer
O vice-presidente da República disse que seu partido pode "um dia" abandonar a aliança com o governo, mas a decisão depende de instâncias dentro do PMDB
Da Redação
Publicado em 21 de julho de 2015 às 18h05.
O vice-presidente da República, Michel Temer , afirmou nesta terça-feira que seu partido, o PMDB , pode "um dia" abandonar a aliança que tem com o governo, principalmente se tiver candidatura própria ao Planalto em 2018, mas ressaltou que a decisão depende de uma série de instâncias dentro do partido.
Em palestra a advogados em Nova York , Temer afirmou que a posição de seu partido será examinada "mais para frente".
"Evidentemente que pode ocorrer um dia qualquer em que o PMDB resolva deixar o governo, especialmente se em 2018 pretender ter uma candidatura presidencial", afirmou.
Depois da palestra, o vice-presidente e articulador político do governo reafirmou a jornalistas que o PMDB, maior partido da coalizão que sustenta o governo da presidente Dilma Rousseff, deve ter um candidato próprio ao Planalto.
"(Me perguntaram) se o PMDB teria candidato, eu disse que sim."
Sobre o recente anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ruptura "pessoal" com o governo, e diante das declarações do colega de que trabalhará dentro do partido para que a sigla deixe de apoiar Dilma, Temer voltou a citar as instâncias partidárias.
"Ele pode postular alguma medida partidária...O partido tem instâncias partidárias, não adianta eu dizer o que o PMDB deve ou não deve fazer", disse.
Em Brasília, Cunha afirmou que irá defender sua posição no partido, como "militância pessoal", que nada tem a ver com sua atuação como presidente da Câmara.
Cunha usou como argumento para o rompimento do partido a pesquisa da CNT/MDA divulgada nesta terça, que aponta queda nos índices de popularidade do governo. Apenas 7,7 por cento dos entrevistados veem o governo Dilma como ótimo ou bom.
"Hoje, quando a gente vê essa divulgação desta pesquisa, a gente vê que realmente alguma coisa tem que ser mudada. A gente tem que rever esta posição", disse a jornalistas.
O vice-presidente da República, Michel Temer , afirmou nesta terça-feira que seu partido, o PMDB , pode "um dia" abandonar a aliança que tem com o governo, principalmente se tiver candidatura própria ao Planalto em 2018, mas ressaltou que a decisão depende de uma série de instâncias dentro do partido.
Em palestra a advogados em Nova York , Temer afirmou que a posição de seu partido será examinada "mais para frente".
"Evidentemente que pode ocorrer um dia qualquer em que o PMDB resolva deixar o governo, especialmente se em 2018 pretender ter uma candidatura presidencial", afirmou.
Depois da palestra, o vice-presidente e articulador político do governo reafirmou a jornalistas que o PMDB, maior partido da coalizão que sustenta o governo da presidente Dilma Rousseff, deve ter um candidato próprio ao Planalto.
"(Me perguntaram) se o PMDB teria candidato, eu disse que sim."
Sobre o recente anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ruptura "pessoal" com o governo, e diante das declarações do colega de que trabalhará dentro do partido para que a sigla deixe de apoiar Dilma, Temer voltou a citar as instâncias partidárias.
"Ele pode postular alguma medida partidária...O partido tem instâncias partidárias, não adianta eu dizer o que o PMDB deve ou não deve fazer", disse.
Em Brasília, Cunha afirmou que irá defender sua posição no partido, como "militância pessoal", que nada tem a ver com sua atuação como presidente da Câmara.
Cunha usou como argumento para o rompimento do partido a pesquisa da CNT/MDA divulgada nesta terça, que aponta queda nos índices de popularidade do governo. Apenas 7,7 por cento dos entrevistados veem o governo Dilma como ótimo ou bom.
"Hoje, quando a gente vê essa divulgação desta pesquisa, a gente vê que realmente alguma coisa tem que ser mudada. A gente tem que rever esta posição", disse a jornalistas.