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PMDB pode antecipar decisão sobre permanência no governo

Segundo Eduardo Cunha, o partido pode antecipar a convenção atualmente prevista para março para discutir a permanência do partido no governo Dilma

Eduardo Cunha: Cunha está rompido com o governo desde que foi acusado de receber propina por um delator da Lava Jato (Lula Marques/Agência PT)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 17h12.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira que seu partido pode antecipar a convenção atualmente prevista para março para discutir a permanência do partido no governo da presidente Dilma Rousseff em meio a uma relação política dentro do PMDB que disse estar em "ebulição".

Cunha, que está rompido com o governo desde que foi acusado por um delator da Lava Jato de receber propina, disse a jornalistas não saber hoje se a maioria do PMDB, partido presidido pelo vice-presidente Michel Temer, é favorável ou contrária à permanência no governo federal.

"Tem muita confusão dentro do PMDB", disse Cunha a jornalistas na Câmara. "Tem movimento de convocação de convenção extraordinária, hoje está prevista para março e pode ser antecipada", comentou.

O presidente da Câmara explicou que a antecipação da convenção peemedebista pode ser feita ou pela Executiva do partido ou a pedido de um terço dos diretórios estaduais da legenda.

"Pelo que fui informado hoje, já tem 15 diretórios querendo convocar a convenção. Então é possível que saia antes." Cunha, que é um defensor da saída do PMDB do governo Dilma, disse não saber qual parcela do partido é favorável no momento à manutenção da sigla no governo da petista, que é alvo de um pedido de abertura de processo de impeachment, aceito por Cunha na semana passada.

"Certamente o PMDB vai querer discutir se continua ou não apoiando o governo", disse Cunha. "O PMDB está dividido, não sei dizer se maioria ou minoria está de um lado ou de outro", declarou.

Além de Temer na Vice-Presidência, o PMDB ocupa sete ministérios no governo Dilma, participação que aumentou depois da mais recente reforma ministerial realizada pela petista.

Texto atualizado às 18h12

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Cunha, que está rompido com o governo desde que foi acusado por um delator da Lava Jato de receber propina, disse a jornalistas não saber hoje se a maioria do PMDB, partido presidido pelo vice-presidente Michel Temer, é favorável ou contrária à permanência no governo federal.

"Tem muita confusão dentro do PMDB", disse Cunha a jornalistas na Câmara. "Tem movimento de convocação de convenção extraordinária, hoje está prevista para março e pode ser antecipada", comentou.

O presidente da Câmara explicou que a antecipação da convenção peemedebista pode ser feita ou pela Executiva do partido ou a pedido de um terço dos diretórios estaduais da legenda.

"Pelo que fui informado hoje, já tem 15 diretórios querendo convocar a convenção. Então é possível que saia antes." Cunha, que é um defensor da saída do PMDB do governo Dilma, disse não saber qual parcela do partido é favorável no momento à manutenção da sigla no governo da petista, que é alvo de um pedido de abertura de processo de impeachment, aceito por Cunha na semana passada.

"Certamente o PMDB vai querer discutir se continua ou não apoiando o governo", disse Cunha. "O PMDB está dividido, não sei dizer se maioria ou minoria está de um lado ou de outro", declarou.

Além de Temer na Vice-Presidência, o PMDB ocupa sete ministérios no governo Dilma, participação que aumentou depois da mais recente reforma ministerial realizada pela petista.

Texto atualizado às 18h12

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