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PMDB negocia uso da imagem de Dilma e Lula

Cúpula do partido exige do PT direito do uso de imagem do ex-presidente e da presidente durante as campanhas estaduais de 2014

Dilma Rousseff e Lula:  ideia é que, nos Estados onde não houver união dos dois partidos em uma coalizão formal, peemedebistas possam recorrer à vídeos com ambos (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 20h21.

Brasília - A cúpula do PMDB exige do PT o direito do uso de imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff no horário eleitoral gratuito durante as campanhas estaduais de 2014 nos até agora onze Estados onde candidatos dos dois partidos se enfrentarão nas urnas.

O tema foi abordado durante encontro dos comandos dos dois partidos realizado no último final de semana em Brasília com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer; do presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO); além de Lula, Dilma e do presidente do PT, Rui Falcão.

Segundo Raupp, a ideia é que, nos Estados onde não houver união dos dois partidos em uma coalizão formal, os peemedebistas possam recorrer à vídeos com Lula e Dilma realizados durante eventos como inaugurações e encontros na região. "Esse modelo está sendo discutido. Ainda não foi batido o martelo, mas é natural que seja assim. Eu mesmo na minha última campanha usei a imagem do Lula estando em palanque diferente do PT", afirmou Raupp ao Estado. Ele disse que, a princípio, a imagem da presidente e do ex-presidente não devem fazer parte do material impresso dos candidatos do partido.

Sobre a reação dos petistas no encontro ao pedido colocado pelos peemedebistas, Raupp disse que Dilma não deu sinais de contrariedade. "A própria presidente Dilma colocou que seria difícil proibir o uso da imagem dela", afirmou o senador. Petistas disseram se tratar apenas de um início de negociação sobre esse assunto.

Além do início da discussão do direito de uso de imagem, foi iniciada no encontro do final de semana uma negociação de não agressão ao candidato do partido que estiver lutando pela reeleição. "Deverá haver neutralidade onde tiver palanques duplos em que os candidatos não estiverem disputando a reeleição", afirmou Raupp. São citados como exemplo Roraima, onde o governador Confúncio Moura (PMDB) tentará a reeleição. Lá, o PT deverá, segundo esse modelo, aceitar um pacto de não-agressão contra o pemedebista.

Apesar do pedido da cúpula do PMDB, o tema sobre o uso da imagem dos candidatos no âmbito nacional serem utilizados por adversários no âmbito estadual ainda é controverso no meio jurídico eleitoral. Por meio da assessoria, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o tema não está "pacificado". Entre os principais focos de disputa entre as duas legendas está o Estado do Rio de Janeiro.

O PMDB exige que o PT apoie o nome do vice-governador Luiz Fernando Pezão para candidato ao governo. Os petistas, no entanto, querem lançar o nome do senador Lindbergh Farias. Há problemas também no Ceará, onde o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, que fazer um palanque ao governo com apoio do PT e do PROS comandado pelo atual governador Cid Gomes e pelo ex-ministro Ciro Gomes.

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Brasília - A cúpula do PMDB exige do PT o direito do uso de imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff no horário eleitoral gratuito durante as campanhas estaduais de 2014 nos até agora onze Estados onde candidatos dos dois partidos se enfrentarão nas urnas.

O tema foi abordado durante encontro dos comandos dos dois partidos realizado no último final de semana em Brasília com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer; do presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO); além de Lula, Dilma e do presidente do PT, Rui Falcão.

Segundo Raupp, a ideia é que, nos Estados onde não houver união dos dois partidos em uma coalizão formal, os peemedebistas possam recorrer à vídeos com Lula e Dilma realizados durante eventos como inaugurações e encontros na região. "Esse modelo está sendo discutido. Ainda não foi batido o martelo, mas é natural que seja assim. Eu mesmo na minha última campanha usei a imagem do Lula estando em palanque diferente do PT", afirmou Raupp ao Estado. Ele disse que, a princípio, a imagem da presidente e do ex-presidente não devem fazer parte do material impresso dos candidatos do partido.

Sobre a reação dos petistas no encontro ao pedido colocado pelos peemedebistas, Raupp disse que Dilma não deu sinais de contrariedade. "A própria presidente Dilma colocou que seria difícil proibir o uso da imagem dela", afirmou o senador. Petistas disseram se tratar apenas de um início de negociação sobre esse assunto.

Além do início da discussão do direito de uso de imagem, foi iniciada no encontro do final de semana uma negociação de não agressão ao candidato do partido que estiver lutando pela reeleição. "Deverá haver neutralidade onde tiver palanques duplos em que os candidatos não estiverem disputando a reeleição", afirmou Raupp. São citados como exemplo Roraima, onde o governador Confúncio Moura (PMDB) tentará a reeleição. Lá, o PT deverá, segundo esse modelo, aceitar um pacto de não-agressão contra o pemedebista.

Apesar do pedido da cúpula do PMDB, o tema sobre o uso da imagem dos candidatos no âmbito nacional serem utilizados por adversários no âmbito estadual ainda é controverso no meio jurídico eleitoral. Por meio da assessoria, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o tema não está "pacificado". Entre os principais focos de disputa entre as duas legendas está o Estado do Rio de Janeiro.

O PMDB exige que o PT apoie o nome do vice-governador Luiz Fernando Pezão para candidato ao governo. Os petistas, no entanto, querem lançar o nome do senador Lindbergh Farias. Há problemas também no Ceará, onde o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, que fazer um palanque ao governo com apoio do PT e do PROS comandado pelo atual governador Cid Gomes e pelo ex-ministro Ciro Gomes.

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