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PMDB diz que abre mão de Cabral para Senado no RJ

Partido disse que abriria mão do atual governado para tentar convencer o PT de manter a aliança no Rio de Janeiro

Governador do Rio, Sérgio Cabral: PMDB pode desistir de sua candidatura ao Senado para agradar ao PT (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 16h25.

Rio de Janeiro - O PMDB do Rio de Janeiro cogita a possibilidade de abrir mão da candidatura do atual governador do Estado, Sérgio Cabral , ao Senado neste ano para tentar convencer o PT de manter a aliança entre os dois partidos no Estado, mas mantém a posição de lançar o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão, como candidato ao governo fluminense.

A aliança entre petistas e peemedebistas no Rio ajudou a eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também colaborou na eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010.

A reedição da aliança no Estado, no entanto, foi colocada em dúvida já que, enquanto o PMDB insiste em lançar Pezão à sucessão de Cabral, o senador petista Lindbergh Farias também tem se colocado como candidato.

A sinalização da desistência de Cabral à disputa de uma cadeira no Senado tem o objetivo de tentar acabar com a disputa que põe em risco a aliança, ao mesmo tempo que garante a posição de Pezão como candidato ao governo de uma eventual coligação entre os dois partidos.

"A candidatura do Pezão está definida e o governador Cabral tem colocado internamente que a prioridade é vencer a eleição para governador e manter a parceria PT-PMDB. Ele abre a possibilidade (de não se candidatar ao Senado)", declarou o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani.

As cúpulas nacional e local do PMDB se reuniram na sede do governo do Rio nesta segunda-feira, com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, do presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), de Cabral, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entre outros.


"O partido quer o Sérgio (Cabral) como candidato ao Senado, mas isso não será um impeditivo para uma aliança com o PT", disse Picciani a jornalistas após o encontro.

O partido não abre mão da candidatura de Pezão, apesar de ele aparecer nas pesquisas atrás de outros pré-candidatos, como Lindbergh, o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e o deputado federal Anthony Garotinho (PR).

"O espaço (para negociar) é grande, só não abrimos mão é da candidatura do Pezão. Não há chance de remover ela. Ele é o candidato mais sólido e mais preparado... temos certeza que vamos formar uma aliança com o PT apoiando o Pezão e mantendo a aliança nacional", destacou Picciani.

Maioria na Câmara e no Senado

Raupp disse que o PMDB pretende lançar de 18 a 20 candidatos aos governos dos Estados na eleição deste ano, entre eles no Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O dirigente peemedebista disse esperar que o partido saia vencedor das eleições marcadas para outubro e disse que o objetivo da sigla é manter a maior bancada no Senado e superar o PT como a maior bancada da Câmara dos Deputados.

"Queremos ter de 18 a 20 na cabeça de chapa (para governador), eleger a maioria. Vamos voltar com o maior bancada no Senado e vamos tentar a maior bancada na Câmara dos Deputados", disse Raupp.

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Rio de Janeiro - O PMDB do Rio de Janeiro cogita a possibilidade de abrir mão da candidatura do atual governador do Estado, Sérgio Cabral , ao Senado neste ano para tentar convencer o PT de manter a aliança entre os dois partidos no Estado, mas mantém a posição de lançar o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão, como candidato ao governo fluminense.

A aliança entre petistas e peemedebistas no Rio ajudou a eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também colaborou na eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010.

A reedição da aliança no Estado, no entanto, foi colocada em dúvida já que, enquanto o PMDB insiste em lançar Pezão à sucessão de Cabral, o senador petista Lindbergh Farias também tem se colocado como candidato.

A sinalização da desistência de Cabral à disputa de uma cadeira no Senado tem o objetivo de tentar acabar com a disputa que põe em risco a aliança, ao mesmo tempo que garante a posição de Pezão como candidato ao governo de uma eventual coligação entre os dois partidos.

"A candidatura do Pezão está definida e o governador Cabral tem colocado internamente que a prioridade é vencer a eleição para governador e manter a parceria PT-PMDB. Ele abre a possibilidade (de não se candidatar ao Senado)", declarou o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani.

As cúpulas nacional e local do PMDB se reuniram na sede do governo do Rio nesta segunda-feira, com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, do presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), de Cabral, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entre outros.


"O partido quer o Sérgio (Cabral) como candidato ao Senado, mas isso não será um impeditivo para uma aliança com o PT", disse Picciani a jornalistas após o encontro.

O partido não abre mão da candidatura de Pezão, apesar de ele aparecer nas pesquisas atrás de outros pré-candidatos, como Lindbergh, o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e o deputado federal Anthony Garotinho (PR).

"O espaço (para negociar) é grande, só não abrimos mão é da candidatura do Pezão. Não há chance de remover ela. Ele é o candidato mais sólido e mais preparado... temos certeza que vamos formar uma aliança com o PT apoiando o Pezão e mantendo a aliança nacional", destacou Picciani.

Maioria na Câmara e no Senado

Raupp disse que o PMDB pretende lançar de 18 a 20 candidatos aos governos dos Estados na eleição deste ano, entre eles no Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O dirigente peemedebista disse esperar que o partido saia vencedor das eleições marcadas para outubro e disse que o objetivo da sigla é manter a maior bancada no Senado e superar o PT como a maior bancada da Câmara dos Deputados.

"Queremos ter de 18 a 20 na cabeça de chapa (para governador), eleger a maioria. Vamos voltar com o maior bancada no Senado e vamos tentar a maior bancada na Câmara dos Deputados", disse Raupp.

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