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PMDB deve participar do governo com propostas, diz Renan

Numa indireta ao vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, Renan Calheiros disse que a presença do partido no governo não deve ser baseada em cargos


	Presidente do Senado, Renan Calheiros: "a presença do PMDB tem que ser com programa, com propostas, com caminho, é o que o governo espera"
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Presidente do Senado, Renan Calheiros: "a presença do PMDB tem que ser com programa, com propostas, com caminho, é o que o governo espera" (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 17h40.

Brasília - Numa indireta ao vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a presença do partido no governo tem de ser programática e não baseada em cargos.

Em carta à presidente Dilma Rousseff divulgada na noite desta segunda-feira, 7, Temer reclama que peemedebistas ligados a ele foram retirados do governo em reformas ministeriais. Renan e Temer disputam espaços dentro do PMDB.

O peemedebista destacou que, quando se elegeu pela última vez para o comando do Senado, disse a seu então adversário Luiz Henrique (PMDB-SC), que não iria confundir a eleição para a presidência da Casa com a participação do governo. Este ano, Dilma retirou da Esplanada o então ministro do Turismo, Vinícius Lages, atual chefe de gabinete de Renan.

"Presidente do Congresso, para ter independência e isenção, não tem que participar do governo, indicar cargos. A presença do PMDB tem que ser com programa, com propostas, com caminho, é o que o governo espera", afirmou Renan.

Durante entrevista na chegada a seu gabinete, o presidente do Senado esquivou-se de comentar outros pontos do conteúdo da carta que de Temer à Dilma Rousseff na qual o vice reclama de falta de apoio a ele e ao PMDB. Apesar da insistência dos questionamentos, ele afirmou não se sentir "bem" em comentar os fatos relatados na correspondência, mas a classificou como um desabafo.

"Não me sinto bem, é uma carta de um vice-presidente para um presidente da República, é um documento institucionalmente importante, mas é preciso que se diga que não é político, partidário e coletivo, é uma coisa pessoal, um desabafo. Temos que compreendê-lo desta forma", limitou-se a dizer, em uma das manifestações.

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