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PMDB debate aliança com PT, alguns diretórios defendem Aécio

Reunião da Comissão Executiva deixou ainda mais evidente que há uma forte divisão interna sobre a manutenção da aliança nacional com o PT


	Michel Temer, do PMDB: partido mostra posicionamentos divergentes sobre o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e do seu vice Michel Temer
 (Wikimedia Commons)

Michel Temer, do PMDB: partido mostra posicionamentos divergentes sobre o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e do seu vice Michel Temer (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 18h16.

Brasília - A reunião da Comissão Executiva do PMDB com os representantes dos diretórios estaduais do partido deixou ainda mais evidente que há uma forte divisão interna sobre a manutenção da aliança nacional com o PT, que será decidida na convenção nacional em junho.

A reunião que começou por volta das 14h e que não tinha terminado até as 17h30 mostrava posicionamentos divergentes sobre o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e do seu vice Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, ou a saída da aliança para não apoiar formalmente nenhum dos candidatos de oposição.

Há ainda posições minoritárias de diretórios que querem apoiar O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que representou o diretório do Rio de Janeiro, disse que a aliança com o PT não serve mais ao PMDB, que não participa das políticas públicas e não é ouvido “para nada”.

“Essa aliança só atende a ala fisiológica do partido”, afirmou a jornalistas depois de se posicionar a favor do final da aliança. Ele apontou os senadores do partido como os principais beneficiários da aliança com o PT.

Picciani disse que seu sentimento é que na convenção nacional, marcada para 10 de junho, haverá maioria suficiente para acabar com a aliança.

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o PMDB precisa qualificar sua participação num segundo governo Dilma, mas que não é hora para romper a aliança.

“Não é hora para ter crise de identidade e decidir pelo fim da aliança a tão poucos dias da convenção”, disse Renan para jornalistas.

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