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PMDB adia para 5a anúncio de apoio a Haddad em São Paulo

O apoio do PMDB será o primeiro a ser oficialmente fechado para Haddad no segundo turno da eleição na capital paulista

"Vetos parciais", respondeu Temer, quando deixava o gabinete da vice-presidência (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 18h53.

São Paulo - O PMDB adiou para quinta-feira o anúncio oficial do apoio do partido à candidatura do petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo, informou o diretório estadual da legenda nesta quarta-feira.

A formalização do apoio deve ser feita pelo presidente licenciado do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, com a presença de Haddad na manhã de quinta, no escritório de Temer na zona oeste da capital paulista.

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O apoio do PMDB será o primeiro a ser oficialmente fechado para Haddad no segundo turno da eleição na capital paulista.

Haddad, que obteve 28,98 por cento dos votos, irá disputar o segundo turno contra o ex-prefeito José Serra (PSDB), que recebeu 30,75 por cento dos votos. O candidato próprio do PMDB para a prefeitura, o deputado federal Gabriel Chalita, foi o quarto mais votado no primeiro turno, com 13,6 por cento dos votos válidos.

Segundo disseram fontes peemedebistas à Reuters, a oficialização foi adiada por conta de pendências relacionadas ao apoio do PT ao candidato peemedebista em Natal, Hermano Moraes. O PT local ameaçou apoiar o candidato do PDT, Carlos Eduardo, na disputa pela prefeitura da capital potiguar.


Além de garantir o apoio petista em Natal, reduto do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, os peemebistas também querem limitar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha em Mauá, na Grande São Paulo, onde a peemepeemedebistabista Vanessa Damo enfrentará o petista Donisete Braga.

Mauá fica na região do ABC paulista, tradicional reduto de Lula e do PT.

Apesar das arestas a serem aparadas, um peemedebista de São Paulo avalia que a decisão de apoiar Haddad está tomada e será apenas formalizada na quinta.

Ainda assim, o presidente do PT, Rui Falcão, deve se reunir também na quinta com o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, para fazer os ajustes finais no acordo.

O PMDB é o principal partido da coalizão que apoia a presidente Dilma Rousseff. Com a maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara, o partido tem, além do vice-presidente, cinco ministérios no governo Dilma.

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