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PM separa manifestantes pró e contra Lula em Curitiba

A orientação da PM é que cada grupo fique em um dos dois portões de acesso ao local, separados por cerca de 30 metros

Contra Lula: manifestantes reagem em frente à sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção, (Ricardo Moraes/Reuters)

Contra Lula: manifestantes reagem em frente à sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção, (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de abril de 2018 às 15h44.

Curitiba - A Polícia Militar separou os grupos contrários e favoráveis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estão em frente ao prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, para onde Lula deve ser conduzido.

A orientação da PM é que cada grupo fique em um dos dois portões de acesso ao local, separados por cerca de 30 metros. A distância pode aumentar se houver um número maior de pessoas.

Uma quantidade maior de policiais está em direção ao local para reforçar a segurança. "O papel da PM é garantir a integridade de todos. Pedimos que os dois grupos não se misturem", disse o tenete-coronel Naasson Polak, comandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito da PM. A expectativa dos oficiais é que a quantidade de protestantes aumente ao longo do dia.

A PM diz não ter informações no momento sobre a chegada de Lula a Curitiba.

Na tarde deste sábado, 7, um apoiador da Operação Lava Jato foi no meio do grupo favorável a Lula, sendo xingado e afastado do local. "Desculpa ao cidadão mas ele quis aparecer. Então tivemos que retirá-lo porque ele estava trazendo um problema para a segurança pública", disse o tenente-coronel.

Todas as ruas de acesso ao prédio da Polícia Federal estão bloqueadas para o trânsito de veículos. A entrada de manifestantes é permitida.

O número de manifestantes pró-Lula aumentou no começo da tarde na frente da PF de Curitiba. Muitos deles são servidores que fizeram um ato mais cedo contra o governo estadual, no Centro Cívico, e vieram para a PF.

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