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PM que assassinou juíza em Niterói é condenado a 21 anos

Por ter confessado o crime, policial teve pena reduzida em dois anos

Patrícia Lourival Acioli, juíza conhecida por sua atuação contra a violência cometida por PMs, foi morta com 21 tiros em agosto de 2011 (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 21h59.

Rio de Janeiro - O policial militar Sergio Costa Júnior, assassino confesso da juíza Patrícia Acioli, morta em agosto de 2011, foi condenado nesta terça-feira a 21 anos de prisão.

O juiz Peterson Barroso Simões, da 3ª Vara Criminal de Niterói, informou que os jurados confirmaram 'a existência integral dos delitos, mas também reconheceram o benefício da delação premiada'.

Dessa forma, pelo crime de homicídio, Costa Júnior foi condenado originalmente a 29 anos de prisão, com diminuição de dois pela atenuante da confissão e redução de um terço pela delação, somando 18 anos.

Já em relação ao crime de formação de quadrilha, o PM foi sentenciado originalmente a dois anos e seis meses de prisão, com atenuante de confissão de três meses.

No entanto, em razão do caráter do caráter armado da quadrilha, a pena foi dobrada, perfazendo quatro anos e seis meses. Com a delação premiada, a mesma foi fixada em em três anos de reclusão.

Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros em agosto de 2011 na porta de sua casa. A juíza investigava as máfias de policiais corruptos que operam em bairros pobres de São Gonçalo e havia ordenado a detenção de vários deles pouco antes de sua morte.

A magistrada, de 47 anos e mãe três filhos, era a responsável por julgar os homicídios em São Gonçalo e era conhecida por sua rigorosa atuação contra integrantes de 'grupos de extermínio'.

Além de Sérgio Costa Júnior, outros dez acusados aguardam julgamento no caso. EFE

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O juiz Peterson Barroso Simões, da 3ª Vara Criminal de Niterói, informou que os jurados confirmaram 'a existência integral dos delitos, mas também reconheceram o benefício da delação premiada'.

Dessa forma, pelo crime de homicídio, Costa Júnior foi condenado originalmente a 29 anos de prisão, com diminuição de dois pela atenuante da confissão e redução de um terço pela delação, somando 18 anos.

Já em relação ao crime de formação de quadrilha, o PM foi sentenciado originalmente a dois anos e seis meses de prisão, com atenuante de confissão de três meses.

No entanto, em razão do caráter do caráter armado da quadrilha, a pena foi dobrada, perfazendo quatro anos e seis meses. Com a delação premiada, a mesma foi fixada em em três anos de reclusão.

Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros em agosto de 2011 na porta de sua casa. A juíza investigava as máfias de policiais corruptos que operam em bairros pobres de São Gonçalo e havia ordenado a detenção de vários deles pouco antes de sua morte.

A magistrada, de 47 anos e mãe três filhos, era a responsável por julgar os homicídios em São Gonçalo e era conhecida por sua rigorosa atuação contra integrantes de 'grupos de extermínio'.

Além de Sérgio Costa Júnior, outros dez acusados aguardam julgamento no caso. EFE

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