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PM joga bombas de gás contra manifestantes na Assembleia do Rio

Mil manifestantes que se concentram em frente à Alerj, onde parlamentares votam pela manutenção ou não da prisão de três deputados

Alerj: o ato começou por volta das 13h, e vinha transcorrendo sem maiores incidentes até às 16h (foto/Wikimedia Commons)

Alerj: o ato começou por volta das 13h, e vinha transcorrendo sem maiores incidentes até às 16h (foto/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 16h41.

Última atualização em 17 de novembro de 2017 às 16h42.

Rio - A Polícia Militar está usando bombas de gás para dispersar cerca de mil manifestantes que se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde deputados estaduais votam pela manutenção ou não da prisão de três parlamentares, entre eles o atual presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB).

O lançamento das bombas provoca correria pelas ruas do centro do Rio.

O ato começou por volta das 13h, e vinha transcorrendo sem maiores incidentes até às 16h.

Segundo os manifestantes, uma liminar da Justiça autorizava o acesso do público às galerias da Alerj, mas com a demora da chegada da decisão um grupo tentou invadir a Assembleia. Foi aí que a PM passou a fazer uso das bombas.

Os manifestantes ocupavam a Avenida Primeiro de Março. Um carro de som, bandeiras de partidos de esquerda e de grupos sindicais também são usados no ato.

Os discursos são feitos por líderes de movimentos e pessoas que se apresentam como "cidadãos comuns".

Todos pedem pela manutenção da prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Os três passaram a noite confinados na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio.

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