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PM investiga 356 casos de mortes em abordagens

No ano passado, foram abertos 409 procedimentos para apurar se a versão apresentada pelos PMs era verdadeira

Polícia Militar: "Geralmente, 10% dos casos acabam sendo denunciados", diz o major Marcelino Fernandes da Silva, porta-voz da Corregedoria (Divulgação/PMSP)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 11h18.

São Paulo - A Corregedoria da Polícia Militar investiga 356 casos de mortes suspeitas praticadas por policiais em supostos confrontos neste ano. É investigado se os policiais realmente mataram em legítima defesa.

No ano passado, foram abertos 409 procedimentos para apurar se a versão apresentada pelos PMs era verdadeira. "Geralmente, 10% dos casos acabam sendo denunciados", diz o major Marcelino Fernandes da Silva, porta-voz da Corregedoria.

Um dos casos investigados no qual a Corregedoria encontrou indício de que os PMs forjaram a resistência das vítimas aconteceu em 12 julho, em Parada de Taipas, zona norte. Os policiais Adriano Ivo Lozovoi, Leandro Ortiz, Ricardo Alexandre de Paula e Vitor Alexandre Lopes Macedo, do 18.º Batalhão, e Ricardo Maragno, Ronaldo Gustavo Machado e Odair Genauro da Silva, 49.º Batalhão, foram presos pela Corregedoria anteontem, acusados por três mortes.

Os PMs alegaram que os três rapazes estavam em um carro roubado e que trocaram tiros com eles. No entanto, cinco testemunhas disseram que os rapazes foram baleados quando já estavam dominados. Na ocasião, morreram Thiago Pereira Rodrigues, de 16 anos, Émerson Felipe da Silva Souto, também de 16, e Douglas Silva de Lima, de 18.

No domingo (10), outros seis PMs foram presos acusados de forjar outro caso de resistência seguida de morte, no Jaçanã, também na zona norte. Eles são acusados de matar Maycon Rodrigues de Moraes, de 19 anos, e de balear outro rapaz, alegando que houve troca de tiros durante abordagem.

Mas testemunhas ouvidas pele Polícia Civil afirmam que os dois foram baleados sem oferecer resistência aos policiais. Em protesto pelas mortes, jovens queimaram ônibus no domingo e acabaram matando duas pessoas, que ainda não foram identificadas.

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São Paulo - A Corregedoria da Polícia Militar investiga 356 casos de mortes suspeitas praticadas por policiais em supostos confrontos neste ano. É investigado se os policiais realmente mataram em legítima defesa.

No ano passado, foram abertos 409 procedimentos para apurar se a versão apresentada pelos PMs era verdadeira. "Geralmente, 10% dos casos acabam sendo denunciados", diz o major Marcelino Fernandes da Silva, porta-voz da Corregedoria.

Um dos casos investigados no qual a Corregedoria encontrou indício de que os PMs forjaram a resistência das vítimas aconteceu em 12 julho, em Parada de Taipas, zona norte. Os policiais Adriano Ivo Lozovoi, Leandro Ortiz, Ricardo Alexandre de Paula e Vitor Alexandre Lopes Macedo, do 18.º Batalhão, e Ricardo Maragno, Ronaldo Gustavo Machado e Odair Genauro da Silva, 49.º Batalhão, foram presos pela Corregedoria anteontem, acusados por três mortes.

Os PMs alegaram que os três rapazes estavam em um carro roubado e que trocaram tiros com eles. No entanto, cinco testemunhas disseram que os rapazes foram baleados quando já estavam dominados. Na ocasião, morreram Thiago Pereira Rodrigues, de 16 anos, Émerson Felipe da Silva Souto, também de 16, e Douglas Silva de Lima, de 18.

No domingo (10), outros seis PMs foram presos acusados de forjar outro caso de resistência seguida de morte, no Jaçanã, também na zona norte. Eles são acusados de matar Maycon Rodrigues de Moraes, de 19 anos, e de balear outro rapaz, alegando que houve troca de tiros durante abordagem.

Mas testemunhas ouvidas pele Polícia Civil afirmam que os dois foram baleados sem oferecer resistência aos policiais. Em protesto pelas mortes, jovens queimaram ônibus no domingo e acabaram matando duas pessoas, que ainda não foram identificadas.

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