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PM faz reintegração de posse em terreno em SP

Tratores demoliram 500 edificações ilegais, espalhadas em dez áreas que somam 21 mil metros quadrados

Reintegração de posse de terreno na zona leste da cidade: a CDHU afirmou que instalações já estavam previstas na área, cuja urbanização começou há cerca de dez anos (Marcelo Camargo/ABr)

Reintegração de posse de terreno na zona leste da cidade: a CDHU afirmou que instalações já estavam previstas na área, cuja urbanização começou há cerca de dez anos (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 16h14.

São Paulo - A Polícia Militar (PM) cumpriu nesta segunda-feira, 21, a reintegração de posse de áreas que pertencem à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo. Tratores demoliram 500 edificações ilegais, espalhadas em dez áreas que somam 21 mil metros quadrados.

Pela manhã, um grupo de moradores ofereceu resistência à efetivação da determinação da Justiça, e a polícia usou balas de borracha para debandar os manifestantes. À tarde, um carro foi queimado e fechou o Viaduto Jacuí.

Na quinta-feira, 17, um outro protesto terminou em confronto com a PM, que usou bombas de efeito moral.

Os manifestantes puseram entulhos e pedaços de madeira na ferrovia para interromper a circulação de trens da Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e queimaram galpões da CDHU.

De acordo com a CDHU, as áreas foram ocupadas entre 6 e 7 de setembro e são parte de um núcleo habitacional maior: o União de Vila Nova, com 908 mil metros quadrados.

Em nota, a companhia afirmou que o local está em processo de regularização fundiária e que o espaço invadido será usado para a construção de equipamentos públicos: 2 escolas, 3 creches, 1 Unidade Básica de Saúde (UBS), 1 praça, 2 centros comunitários e um Ecoponto - Estação de Entrega Voluntária de Inservíveis, área de descarte de lixo reciclável, objetos grandes e entulho.

A CDHU afirmou que as instalações já estavam previstas na área, cuja urbanização começou há cerca de dez anos.

A estatal afirmou que tentou chegar a um acordo com os moradores, mas não teve sucesso. "Desde a invasão dessas áreas, a CDHU insistiu em negociar a desocupação voluntária, mas não obteve êxito.

A reintegração, portanto, segue determinação judicial e visa garantir a conclusão do projeto de urbanização e regularização do local." A CDHU disse que pôs à disposição das famílias despejadas caminhões, carregadores, ambulância com equipe de atendimento e galpão de depósito para guarda de pertences.

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