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PM do Rio afasta policial após denúncias de excesso de força

Foi determinado que os policiais militares reduzam o uso de bombas de gás lacrimogêneo na tentativa de dispersar manifestantes durante protestos


	Polícia Militar do Rio de Janeiro: a corregedoria da corporação identifique, através da escala de plantão, quem cometeu excessos nas manifestações.
 (Tânia Rêgo/ABr)

Polícia Militar do Rio de Janeiro: a corregedoria da corporação identifique, através da escala de plantão, quem cometeu excessos nas manifestações. (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 12h29.

Rio de Janeiro – O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Erir Ribeiro Costa Filho, disse que vai afastar um policial do Batalhão de Choque da PM por abuso de força nas recentes manifestações populares no Rio. O nome do agente não foi divulgado. A informação foi confirmada hoje (17) pela assessoria de imprensa da PM.

De acordo com a PM, o comandante determinou que os policiais militares reduzam o uso de bombas de gás lacrimogêneo na tentativa de dispersar manifestantes durante protestos. Determinou também que a corregedoria da corporação identifique, através da escala de plantão, quem cometeu excessos nas manifestações.

A decisão pelo afastamento do policial aconteceu ontem (16), um dia após reunião entre Erir Ribeiro Costa Filho, o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, delegado da Polícia Civil Zaqueu Teixeira, e integrantes de entidades de direitos humanos.

O secretário informou que em 30 dias, os policiais que atuam nas manifestações no Rio vão passar por um módulo de capacitação a fim de diminuir o número de ocorrências nos protestos. "A partir de agora, estamos recolhendo todas as denúncias, a cada manifestação ocorrida no âmbito do Estado, de possíveis abusos ou desvios de conduta cometidos por policiais que operam nestes atos públicos, para apurarmos e configurarmos um treinamento com os procedimentos adequados que se deve tomar nestas situações", disse Teixeira.

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