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PM do DF considera ação policial em Brasília como bem-sucedida

O major Orlando Cassaro, um dos coordenadores da ação realizada mais cedo em Brasília, rejeita a avaliação de que houve exagero na reação dos policiais

PM: "A reação foi proporcional à ação", disse o major (Ueslei Marcelino/Reuters)

PM: "A reação foi proporcional à ação", disse o major (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 21h55.

Brasília - A operação policial na Esplanada dos Ministérios foi "bem-sucedida" e apresentou "resultados dentro do esperado".

A avaliação é do major Orlando Cassaro, um dos coordenadores da ação realizada mais cedo em Brasília.

Cassaro rejeita a avaliação de que houve exagero na reação dos policiais.

"A reação foi proporcional à ação", disse.

"Eram esperados até 100 mil manifestantes e registramos a presença de muitos infiltrados como mascarados e alguns manifestantes que portavam bandeiras vermelhas e pretas", disse. A bandeira vermelha e preta dividida diagonalmente é usada por anarquistas.

"Infelizmente, tivemos depredação, mas não ocorreu invasão", disse. Cassaro ressaltou que vários soldados da PM do Distrito Federal foram atingidos pelos manifestantes por pedaços de madeira, pedras ou artefatos explosivos caseiros.

"Foram mais de dez feridos entre os policiais e tivemos uma reação proporcional à essa ação", disse.

O major notou que, diante do uso de explosivos pelos manifestantes, a PM poderia ter usado armamento mais pesado, mas foi usado apenas armamento não letal, disse o policial.

O major disse que, durante a ação da PM, a Força Nacional esteve presente na Esplanada para fazer a proteção do Ministério da Justiça - local tradicionalmente protegido por esse grupo.

Também havia fuzileiros navais no Ministério de Relações Exteriores - local também normalmente protegido pelos homens da Marinha.

Quando os homens da PM deixaram a Esplanada pouco depois das 19h, homens do Exército começaram a proteger a região no entorno dos Ministérios.

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