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PM diz que se antecipou a black blocs

O coronel Celso Luiz Pinheiro, classificou como um sucesso a megaoperação que resultou na detenção de 262 pessoas durante o protesto contra a Copa

Manifestante mascarado em protesto: o coronel disse que é difícil distinguir os profissionais de imprensa dos manifestantes e lamentou pelos jornalistas feridos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 07h27.

São Paulo - O comandante da Polícia Militar na região central de São Paulo, coronel Celso Luiz Pinheiro, classificou como um sucesso neste domingo, 23, a megaoperação que resultou na detenção de 262 pessoas durante o protesto contra a Copa no sábado, 22, no centro da capital paulista. Segundo ele, a PM se antecipou à ação dos black blocs e reduziu os danos ao patrimônio e o número de feridos.

"Podemos dizer por parte da Polícia Militar que a operação deste sábado foi um sucesso, literalmente. Tivemos menos danos ao patrimônio, menos policiais e menos civis feridos e menos confrontos", disse Pinheiro.

"A ação foi no exato momento em que recebemos a informação do nosso serviço de inteligência de que haveria quebra da ordem", completou o coronel, que atualizou o número de detidos para 262. Todos já foram liberados.

Pinheiro pediu desculpas aos jornalistas agredidos por policiais durante a cobertura do protesto, disse que é difícil distinguir os profissionais de imprensa dos manifestantes, e que "excessos ou desvios de conduta serão apurados".

Segundo o coronel, o resultado da operação, marcado pela estreia do "pelotão ninja", com cerca de 100 policiais especializados em artes marciais, deve continuar nos próximos protestos.


Durante o protesto, na Rua Xavier de Toledo, próximo ao Vale do Anhangabaú, policiais fecharam um cerco em um grupo de pessoas, obrigando-as a sentar no chão fazendo uso de escudos e cacetetes.

Muitos foram retirados do bloco com golpes como mata-leão e depois enfileirados na calçada até serem levados por ônibus da PM para 7 delegacias. Nesta ação, alguns policiais não estavam identificados, segundo jornalistas e manifestantes.

O coronel afirmou que todos os PMs tinham orientação para atuar na manifestação com identificação e que não havia nenhuma ordem para impedir gravações da ação pela imprensa.

Neste sábado, jornalistas que filmavam a operação dos policiais foram agredidos. Os PMs também fizeram um cordão de isolamento impedindo que repórteres e cinegrafistas filmassem o que se passava dentro do cerco.

Ainda segundo o coronel, a PM fez imagens de manifestantes depredando o patrimônio sem máscaras e as gravações da suposta preparação dos black blocs para iniciar o vandalismo serão encaminhadas para a Polícia Civil.

"A estratégia foi um sucesso. Tanto que foi quase nula a utilização de substâncias químicas", disse Pinheiro. A PM usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo em menos número do que em outras manifestações. A reportagem não viu disparos de balas de borracha.

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"Podemos dizer por parte da Polícia Militar que a operação deste sábado foi um sucesso, literalmente. Tivemos menos danos ao patrimônio, menos policiais e menos civis feridos e menos confrontos", disse Pinheiro.

"A ação foi no exato momento em que recebemos a informação do nosso serviço de inteligência de que haveria quebra da ordem", completou o coronel, que atualizou o número de detidos para 262. Todos já foram liberados.

Pinheiro pediu desculpas aos jornalistas agredidos por policiais durante a cobertura do protesto, disse que é difícil distinguir os profissionais de imprensa dos manifestantes, e que "excessos ou desvios de conduta serão apurados".

Segundo o coronel, o resultado da operação, marcado pela estreia do "pelotão ninja", com cerca de 100 policiais especializados em artes marciais, deve continuar nos próximos protestos.


Durante o protesto, na Rua Xavier de Toledo, próximo ao Vale do Anhangabaú, policiais fecharam um cerco em um grupo de pessoas, obrigando-as a sentar no chão fazendo uso de escudos e cacetetes.

Muitos foram retirados do bloco com golpes como mata-leão e depois enfileirados na calçada até serem levados por ônibus da PM para 7 delegacias. Nesta ação, alguns policiais não estavam identificados, segundo jornalistas e manifestantes.

O coronel afirmou que todos os PMs tinham orientação para atuar na manifestação com identificação e que não havia nenhuma ordem para impedir gravações da ação pela imprensa.

Neste sábado, jornalistas que filmavam a operação dos policiais foram agredidos. Os PMs também fizeram um cordão de isolamento impedindo que repórteres e cinegrafistas filmassem o que se passava dentro do cerco.

Ainda segundo o coronel, a PM fez imagens de manifestantes depredando o patrimônio sem máscaras e as gravações da suposta preparação dos black blocs para iniciar o vandalismo serão encaminhadas para a Polícia Civil.

"A estratégia foi um sucesso. Tanto que foi quase nula a utilização de substâncias químicas", disse Pinheiro. A PM usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo em menos número do que em outras manifestações. A reportagem não viu disparos de balas de borracha.

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