Para a polícia, os assassinos aproveitaram os fogos de artifícios para “disfarçar o estampido dos disparos” em pontos de tráfico de drogas (Fernando Moraes/Veja SP)
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2012 às 11h29.
São Paulo - A Polícia Militar (PM) descartou a hipótese de que a morte de sete pessoas na madrugada de hoje (12), em Osasco, estaria relacionada a brigas de torcidas. Os assassinatos ocorreram após a conquista do título do Palmeiras na Copa do Brasil. De acordo com a PM, os locais onde as pessoas foram mortas são identificados como pontos de tráfico de drogas e essa deve ser uma das linhas de investigação da Polícia Civil.
Em nota, a PM informou que foram registradas seis ocorrências de disparos de arma de fogo após o jogo, em locais diferentes da cidade de Osasco. No total, dez pessoas ficaram feridas e sete morreram. A polícia esclarece ainda que nenhuma das pessoas mortas foi identificada com uniforme do time e que, em nenhum dos casos, a família relatou que essas pessoas comemoravam o título da Copa do Brasil. O documento destaca que os policiais militares foram os primeiros a chegar aos locais dos crimes.
Para a polícia, os assassinos aproveitaram os fogos de artifícios para “disfarçar o estampido dos disparos”. De acordo a nota, o Comando da Polícia Militar manifestou preocupação com a divulgação de que se trata de briga de torcidas, tendo em vista que o caso pode gerar represálias de outros grupos.
O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco a até o momento ninguém foi preso.