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Plenário da Câmara vota pedido de cassação de André Vargas

Sessão havia sido cancelada pois o número de deputados presentes era inferior aos 257 necessários para que ocorresse a votação

André Vargas: plenário da Câmara vota o pedido de cassação do ex-deputado (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 13h38.

Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados vota neste momento o pedido de cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR). Inicialmente, a sessão havia sido cancelada por falta de quórum, provocando tumulto.

Pouco mais de 170 deputados marcaram presença e para que a votação ocorresse eram necessários, no mínimo, 257 presentes.

O deputado Júlio Delegado (PSB-MG), relator do caso no Conselho de Ética, protestou, indignado, contra o cancelamento, afirmando que não havia transcorrido sequer a metade do tempo previsto para a duração de uma sessão extraordinária – cerca de quatro horas.

A reação motivou uma reunião informal entre parlamentares e assessores que se revezaram na presidência da sessão. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu, então, o comando do plenário, abrindo nova sessão da Câmara com outra pauta, o que provocou ainda mais confusão.

“Tem gente que lê e interpreta muito o regimento. Isto aqui teria repercussões outras. Fui designado relator em abril. Enquanto todos estavam em recesso de Copa do Mundo e Eleições eu estava aqui fazendo relatório”, protestou Delgado. Ele lembrou que durante três meses a pauta da CCJ ficou obstruída por conta do recurso apresentado por Andre Vargas.

“Quem pautou esta matéria também trabalhou para que não tivesse quórum e na hora que estava se constituindo quórum a sessão foi encerrada. Essa sessão não tem condições para votar PEC. Peço ética e postura ao Conselho de Ética”, completou.

Chinaglia tentou acalmar os ânimos e disse que a orientação veio do presidente da Casa. Chamado ao plenário, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assumiu a responsabilidade e colocou o processo contra Andre Vargas como primeiro item da pauta e a representação está sendo avaliada.

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O deputado Júlio Delegado (PSB-MG), relator do caso no Conselho de Ética, protestou, indignado, contra o cancelamento, afirmando que não havia transcorrido sequer a metade do tempo previsto para a duração de uma sessão extraordinária – cerca de quatro horas.

A reação motivou uma reunião informal entre parlamentares e assessores que se revezaram na presidência da sessão. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu, então, o comando do plenário, abrindo nova sessão da Câmara com outra pauta, o que provocou ainda mais confusão.

“Tem gente que lê e interpreta muito o regimento. Isto aqui teria repercussões outras. Fui designado relator em abril. Enquanto todos estavam em recesso de Copa do Mundo e Eleições eu estava aqui fazendo relatório”, protestou Delgado. Ele lembrou que durante três meses a pauta da CCJ ficou obstruída por conta do recurso apresentado por Andre Vargas.

“Quem pautou esta matéria também trabalhou para que não tivesse quórum e na hora que estava se constituindo quórum a sessão foi encerrada. Essa sessão não tem condições para votar PEC. Peço ética e postura ao Conselho de Ética”, completou.

Chinaglia tentou acalmar os ânimos e disse que a orientação veio do presidente da Casa. Chamado ao plenário, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assumiu a responsabilidade e colocou o processo contra Andre Vargas como primeiro item da pauta e a representação está sendo avaliada.

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