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Planalto vê avanço no processo de impeachment após protestos

As manifestações deram caldo para a oposição intensificar o processo de impeachment

Impeachment: as manifestações deram caldo para a oposição intensificar o processo de impeachment (Nicolas Gunkel/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 13h10.

Brasília - O Palácio do Planalto concluiu, após reunião de coordenação política na manhã desta segunda-feira, que os riscos de avanço no processo de impeachment no Congresso aumentaram após as mobilizações nas ruas, disse uma fonte presente ao encontro.

"Chegamos à conclusão de que as manifestações deram caldo para a oposição intensificar o processo de impeachment", disse a fonte à Reuters, sob condição de anonimato.

Há também uma análise de que houve uma rejeição generalizada aos políticos, tanto da situação quanto da oposição. Ainda assim, isso não aliviaria a posição do governo.

Uma outra fonte palaciana diz, no entanto, que não se espera nenhum grande movimento da presidente Dilma Rousseff neste momento, ou algum grande anúncio por parte do governo.

Dilma deve intensificar conversas com líderes partidários para sentir a temperatura no Congresso depois das manifestações.

"O que nos preocupa é que houve uma rejeição generalizada aos políticos, seja do governo seja da oposição", disse o líder do governo no Congresso, José Pimentel.

"Não podemos desconhecer o tamanho das manifestações e tentar conduzir saídas." De acordo com Pimentel, Dilma começou a reunião mostrando alívio porque não houve violência.

O governo temia que houvesse confrontos entre manifestantes contra a e favor do governo e, por isso, pediu que o PT desmarcasse atos previstos para o mesmo dia.

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Brasília - O Palácio do Planalto concluiu, após reunião de coordenação política na manhã desta segunda-feira, que os riscos de avanço no processo de impeachment no Congresso aumentaram após as mobilizações nas ruas, disse uma fonte presente ao encontro.

"Chegamos à conclusão de que as manifestações deram caldo para a oposição intensificar o processo de impeachment", disse a fonte à Reuters, sob condição de anonimato.

Há também uma análise de que houve uma rejeição generalizada aos políticos, tanto da situação quanto da oposição. Ainda assim, isso não aliviaria a posição do governo.

Uma outra fonte palaciana diz, no entanto, que não se espera nenhum grande movimento da presidente Dilma Rousseff neste momento, ou algum grande anúncio por parte do governo.

Dilma deve intensificar conversas com líderes partidários para sentir a temperatura no Congresso depois das manifestações.

"O que nos preocupa é que houve uma rejeição generalizada aos políticos, seja do governo seja da oposição", disse o líder do governo no Congresso, José Pimentel.

"Não podemos desconhecer o tamanho das manifestações e tentar conduzir saídas." De acordo com Pimentel, Dilma começou a reunião mostrando alívio porque não houve violência.

O governo temia que houvesse confrontos entre manifestantes contra a e favor do governo e, por isso, pediu que o PT desmarcasse atos previstos para o mesmo dia.

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