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Pizzolato faz greve de fome para evitar extradição ao Brasil

Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil está preso na Itália e pode ser extraditado a partir de segunda-feira

Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 16h30.

Brasília - Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil , Henrique Pizzolato iniciou hoje (11) uma greve de fome para tentar evitar a extradição para o Brasil. Ele está preso na Itália e pode ser extraditado a partir de segunda-feira (15).

Semana passada, o Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, autorizou a extradição de Pizzolato. Os magistrados rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil.

A defesa de Pizzolato alegou que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

O advogado do brasileiro, Alessandro Sivelli, avalia a possibilidade de apresentar recurso ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana.

Ontem (10), por meio de nota, o Ministério da Justiça informou que o governo italiano autorizou a extradição de Pizzolato a partir do dia 15 deste mês.

“As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”, acrescentou a nota.

O Supremo Tribunal Federal condenou Pizzolato na Ação Penal 470, o processo do mensalão . Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão.

Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde estão presos outros condenados no processo do mensalão.

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Semana passada, o Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, autorizou a extradição de Pizzolato. Os magistrados rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil.

A defesa de Pizzolato alegou que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

O advogado do brasileiro, Alessandro Sivelli, avalia a possibilidade de apresentar recurso ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana.

Ontem (10), por meio de nota, o Ministério da Justiça informou que o governo italiano autorizou a extradição de Pizzolato a partir do dia 15 deste mês.

“As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”, acrescentou a nota.

O Supremo Tribunal Federal condenou Pizzolato na Ação Penal 470, o processo do mensalão . Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão.

Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde estão presos outros condenados no processo do mensalão.

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