PGR pede que PF informe andamento da Lava Jato semanalmente
Após divergências entre Procuradoria-Geral da República e a PF, o Ministério Público deseja agora que os policiais informem semanalmente o andamento dos casos
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2015 às 19h23.
Brasília - Depois de as divergências entre a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal terem paralisado parcialmente as investigações de políticos na Operação Lava Jato , o Ministério Público deseja agora que os policiais informem semanalmente o andamento dos casos.
Uma das petições encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 21 de abril pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o andamento dos inquéritos, entrou no sistema do Tribunal nesta quarta-feira. 29.
A queda de braço entre os dois órgãos suspendeu os depoimentos no último dia 15.
Janot pede ao STF, entre outras coisas, que seja determinado à PF que "informe semanalmente todo e qualquer acréscimo aos autos do inquérito como forma de permitir o acompanhamento 'pari passu' da investigação e de evitar a vinda dos autos à Procuradoria-Geral da República para prorrogações".
A peça foi encaminhada dentro do inquérito que investiga suposta participação da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no esquema de corrupção na Petrobras.
O procurador-geral pede ainda que o STF determine à autoridade policial que "somente execute as inquirições pendentes mediante prévio ajuste" com a PGR sobre tempo, local e configuração. Um dos motivos de discórdia entre os dois órgãos foi o local de colheita dos depoimentos.
Entre outras coisas, Janot pede a prorrogação da investigação no caso, conforme solicitado pela Polícia. Para o PGR, são necessários mais 60 dias para que a apuração continue.
Por volta do dia 20 de abril, Janot encaminhou ao Supremo outros pedidos de prorrogação em ao menos 19 dos 26 inquéritos que correm perante a Corte sobre a Lava Jato.
As solicitações ainda não foram tornadas públicas - à exceção desta petição no caso Roseana e Lobão. Todos os pedidos aguardam decisão do ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki.
Brasília - Depois de as divergências entre a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal terem paralisado parcialmente as investigações de políticos na Operação Lava Jato , o Ministério Público deseja agora que os policiais informem semanalmente o andamento dos casos.
Uma das petições encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 21 de abril pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o andamento dos inquéritos, entrou no sistema do Tribunal nesta quarta-feira. 29.
A queda de braço entre os dois órgãos suspendeu os depoimentos no último dia 15.
Janot pede ao STF, entre outras coisas, que seja determinado à PF que "informe semanalmente todo e qualquer acréscimo aos autos do inquérito como forma de permitir o acompanhamento 'pari passu' da investigação e de evitar a vinda dos autos à Procuradoria-Geral da República para prorrogações".
A peça foi encaminhada dentro do inquérito que investiga suposta participação da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no esquema de corrupção na Petrobras.
O procurador-geral pede ainda que o STF determine à autoridade policial que "somente execute as inquirições pendentes mediante prévio ajuste" com a PGR sobre tempo, local e configuração. Um dos motivos de discórdia entre os dois órgãos foi o local de colheita dos depoimentos.
Entre outras coisas, Janot pede a prorrogação da investigação no caso, conforme solicitado pela Polícia. Para o PGR, são necessários mais 60 dias para que a apuração continue.
Por volta do dia 20 de abril, Janot encaminhou ao Supremo outros pedidos de prorrogação em ao menos 19 dos 26 inquéritos que correm perante a Corte sobre a Lava Jato.
As solicitações ainda não foram tornadas públicas - à exceção desta petição no caso Roseana e Lobão. Todos os pedidos aguardam decisão do ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki.