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PGR deve iniciar abertura de inquéritos no STF

Procurador afirmou que aguardaria fim das delações que estavam em curso na Justiça do Paraná para pedir ao ministro Teori Zavascki separação de nomes envolvidos

Rodrido Janot: procurador precisará analisar delação de Youssef antes de pedir abertura de inquérito (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 16h36.

Brasília - Com o fim da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve começar a pedir as primeiras aberturas de inquérito ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) contra autoridades investigadas na Operação Lava Jato .

Janot chegou a afirmar, há duas semanas, que aguardaria o fim das delações que estavam em curso na Justiça do Paraná para só então pedir ao ministro Teori Zavascki, do STF, a separação dos nomes envolvidos.

A intenção, com a cisão, é abrir inquérito no Supremo para investigar apenas políticos que detêm prerrogativa de foro.

Os demais casos serão remetidos à justiça de primeira instância.

A avaliação do PGR agora seria de que as delações do doleiro e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa já serão capazes de traçar um "quadro" geral do suposto esquema, que permitiria a cisão dos casos.

Antes de pedir abertura de inquérito, Janot precisará analisar o conteúdo da delação de Youssef.

Ontem, o doleiro realizou, na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), seu último depoimento à polícia dentro do sistema de delação premiada.

Poderão ficar no STF casos de empresários ou outras pessoas sem foro privilegiado, mas que tiverem participação no possível esquema de corrupção e pagamento de propina diretamente ligada à atuação de algum político com prerrogativa de foro.

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Janot chegou a afirmar, há duas semanas, que aguardaria o fim das delações que estavam em curso na Justiça do Paraná para só então pedir ao ministro Teori Zavascki, do STF, a separação dos nomes envolvidos.

A intenção, com a cisão, é abrir inquérito no Supremo para investigar apenas políticos que detêm prerrogativa de foro.

Os demais casos serão remetidos à justiça de primeira instância.

A avaliação do PGR agora seria de que as delações do doleiro e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa já serão capazes de traçar um "quadro" geral do suposto esquema, que permitiria a cisão dos casos.

Antes de pedir abertura de inquérito, Janot precisará analisar o conteúdo da delação de Youssef.

Ontem, o doleiro realizou, na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), seu último depoimento à polícia dentro do sistema de delação premiada.

Poderão ficar no STF casos de empresários ou outras pessoas sem foro privilegiado, mas que tiverem participação no possível esquema de corrupção e pagamento de propina diretamente ligada à atuação de algum político com prerrogativa de foro.

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