Acompanhe:

Pfizer recebe certificado da Anvisa e diz que não vai pedir uso emergencial

Certificação de boas práticas é um dos pré-requisitos para que seja autorizado o uso da vacina no Brasil

Modo escuro

Continua após a publicidade
Pfizer: das quatro empresas que participam na produção de insumos para a vacina ou em sua formulação, três já receberam a certificação da Anvisa (Dado Ruvic/Reuters)

Pfizer: das quatro empresas que participam na produção de insumos para a vacina ou em sua formulação, três já receberam a certificação da Anvisa (Dado Ruvic/Reuters)

D
Da Redação, com agências

Publicado em 29 de dezembro de 2020 às, 12h46.

Última atualização em 29 de dezembro de 2020 às, 12h49.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na noite de ontem (28) ter feito a certificação de Boas Práticas de Fabricação da empresa Pfizer, uma das envolvidas na produção da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer/Biontech.

O processo foi concluído no sábado (26), após a Anvisa ter recebido todas as informações necessárias ao longo dos últimos meses. Das quatro empresas que participam na produção de insumos para a vacina ou em sua formulação, três já receberam a certificação. Uma ainda não enviou as informações requeridas.

A certificação de boas práticas é um dos pré-requisitos para que seja autorizado o uso da vacina no Brasil. A verificação é feita de duas formas: por meio de inspeções da Anvisa ou de relatórios de inspeção elaborados por autoridades reguladoras com equivalência regulatória à brasileira que integrem o Esquema de Cooperação de Inspeção Farmacêutica (PIC/S, na sigla em inglês).

No caso das vacinas desenvolvidas pela Astrazeneca/Oxford e Sinovac, por exemplo, técnicos da Anvisa foram à China inspecionar as instalações de fábricas envolvidas na fabricação dos imunizantes. Isso foi necessário porque o país asiático não integra o PIC/S.

A Pfizer ainda afirmou que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus para avaliação de uso emergencial no Brasil pela Anvisa. Em nota, a empresa afirma que o imunizante desenvolvido em parceria com a BioNTech será apresentado em "processo de submissão contínua", o que acredita ser "o mais célere neste momento".

A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros "demanda tempo e avaliações estatísticas específicas". "Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas", diz a nota.

A empresa ainda afirma que se reuniu no último dia 14 com a Anvisa para entender o processo de submissão da vacina para uso emergencial e esclarece que o quantitativo de doses e o cronograma exigidos pela agência brasileira só podem ser definidos "na celebração do contrato definitivo". "As condições estabelecidas pela agência requerem análises específicas para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação."

Últimas Notícias

Ver mais
'Antinegacionista', startup capta R$ 714 mil com anjos para levar vacinas a empresas
seloNegócios

'Antinegacionista', startup capta R$ 714 mil com anjos para levar vacinas a empresas

Há 5 horas

Dengue: sem saneamento, Brasil vira destaque negativo e Aedes aegypti avança
ESG

Dengue: sem saneamento, Brasil vira destaque negativo e Aedes aegypti avança

Há 19 horas

Negociações na OMS sobre acordo para futuras pandemias ainda enfrentam obstáculos
Mundo

Negociações na OMS sobre acordo para futuras pandemias ainda enfrentam obstáculos

Há 4 dias

Março Lilás: saiba sobre o mês da conscientização e combate ao câncer de colo de útero
Casual

Março Lilás: saiba sobre o mês da conscientização e combate ao câncer de colo de útero

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais