PF vai investigar corrupção na CBF, diz ministro
Segundo o ministro da Justiça, a PF abrirá inquérito para investigar se foram cometidos crimes no Brasil ligados ao escândalo de corrupção na FIFA
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 20h07.
Brasília - A Polícia Federal vai abrir um inquérito para investigar se foram cometidos crimes no Brasil ligados ao escândalo de corrupção na FIFA , informou nesta quinta-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O anúncio de Cardozo aconteceu um dia depois de a polícia suíça, a pedido da Justiça americana, ter prendido sete dirigentes da FIFA em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
"Não importa onde tenham ocorrido os ilícitos, se houver indícios perante a legislação brasileira, a apuração será, sim, feita", disse Cardozo, que não confirmou se contratos envolvendo a Copa do Mundo de 2014 estão sob investigação.
Sobre a situação de Marin, Cardozo explicou que o governo ainda não adotou uma postura e que primeiro as autoridades estrangeiras deverão investigar se os crimes pelos quais o dirigente foi acusado foram cometidos no Brasil.
"Vamos analisar os fatos antes de qualquer definição. É a primeira etapa. Qualquer afirmação agora seria precipitada", ressaltou o ministro, que assegurou também que o governo brasileiro ainda não pediu ao FBI documentos sobre as acusações a Marín e outros dirigentes.
Brasília - A Polícia Federal vai abrir um inquérito para investigar se foram cometidos crimes no Brasil ligados ao escândalo de corrupção na FIFA , informou nesta quinta-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O anúncio de Cardozo aconteceu um dia depois de a polícia suíça, a pedido da Justiça americana, ter prendido sete dirigentes da FIFA em Zurique, entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
"Não importa onde tenham ocorrido os ilícitos, se houver indícios perante a legislação brasileira, a apuração será, sim, feita", disse Cardozo, que não confirmou se contratos envolvendo a Copa do Mundo de 2014 estão sob investigação.
Sobre a situação de Marin, Cardozo explicou que o governo ainda não adotou uma postura e que primeiro as autoridades estrangeiras deverão investigar se os crimes pelos quais o dirigente foi acusado foram cometidos no Brasil.
"Vamos analisar os fatos antes de qualquer definição. É a primeira etapa. Qualquer afirmação agora seria precipitada", ressaltou o ministro, que assegurou também que o governo brasileiro ainda não pediu ao FBI documentos sobre as acusações a Marín e outros dirigentes.