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PF relaciona grupo criminoso no Brasil ao Hezbollah

Segundo documentos obtidos pelo O Globo, libaneses atuariam no tráfico de armas para grupo criminoso de SP. Em troca, ganhariam "proteção"

Tráfico: criminosos brasileiros garantiriam proteção a integrantes do grupo terrorista presos no Brasil (David Mcnew/AFP)

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de novembro de 2014 às 13h22.

São Paulo - Faz quase uma década que o governo americano investiga a presença de criminosos ligados ao grupo Hezbollah na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, região conhecida pelo comércio ilegal de armas e contrabando.

Segundo r eportagem do jornal O Globo deste domingo, investigações da Polícia Federal traçam uma relação entre o grupo islâmico, que é ligado à atuação terrorista, e facções criminosas no Brasil, em especial do PCC.

Conforme a reportagem, em 2006, um relatório do Departamento do Tesouro chegou a apontar pessoas acusadas de enviar recursos ao grupo terrorista islâmico. Naquela ocasião, o governo brasileiro não admitiu o caso, pelo menos não oficialmente.

Contudo, de acordo com documentos obtidos pelo jornal, em 2008, a "PF encontrou indícios de que esse grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira".

Em contrapartida, os criminosos brasileiros garantiriam proteção aos integrantes do grupo terrorista que estariam presos no Brasil.

De acordo com O Globo, um relatório da PF diz que "a concentração de tais detentos vem auxiliando na aglutinação de indivíduos com interesses comuns, além de viabilizar o contato de traficantes de origem árabe com grupos" como a facção "com marcante presença nos estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo".

O jornal teve acesso à parte do acervo produzido que lista prisões de libaneses, identifica remessas de drogas e confirma a perigosa associação dos libaneses com a facção criminosa de brasileiros.

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Segundo r eportagem do jornal O Globo deste domingo, investigações da Polícia Federal traçam uma relação entre o grupo islâmico, que é ligado à atuação terrorista, e facções criminosas no Brasil, em especial do PCC.

Conforme a reportagem, em 2006, um relatório do Departamento do Tesouro chegou a apontar pessoas acusadas de enviar recursos ao grupo terrorista islâmico. Naquela ocasião, o governo brasileiro não admitiu o caso, pelo menos não oficialmente.

Contudo, de acordo com documentos obtidos pelo jornal, em 2008, a "PF encontrou indícios de que esse grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas à organização criminosa brasileira".

Em contrapartida, os criminosos brasileiros garantiriam proteção aos integrantes do grupo terrorista que estariam presos no Brasil.

De acordo com O Globo, um relatório da PF diz que "a concentração de tais detentos vem auxiliando na aglutinação de indivíduos com interesses comuns, além de viabilizar o contato de traficantes de origem árabe com grupos" como a facção "com marcante presença nos estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo".

O jornal teve acesso à parte do acervo produzido que lista prisões de libaneses, identifica remessas de drogas e confirma a perigosa associação dos libaneses com a facção criminosa de brasileiros.

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