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PF prende integrantes de ONG suspeitos de desviar recursos

Polícia Federal prendeu representantes de ONG suspeitos de desvio de recursos do Ministério do Trabalho e Emprego

Carteira de trabalho: a organização desviava recursos destinados à criação e manutenção de centros públicos de empregos e de qualificação de trabalhadores (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 14h17.

São Paulo - A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã de hoje (3) sete mandados de prisão e 37 de busca e apreensão contra representantes de uma organização não governamental (ONG) suspeitos de desvio de recursos do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo a PF, foram comprovadas irregularidades no repasse de R$ 47,5 milhões para uma ONG de assistência ao trabalhador, que não teve o nome divulgado.

A organização, que tem unidades em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, desviava recursos destinados à criação e manutenção de centros públicos de empregos e de qualificação de trabalhadores nos municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A operação, denominada Pronto Emprego, teve início em janeiro deste ano e constatou o desvio dos recursos e lavagem de dinheiro desde a concessão de verbas no ministério. Além disso, segundo a PF, foi comprovado o direcionamento das contratações, a inexecução de contratos, doações fictícias e simulações de prestações de serviço

Os presos responderão por quatro crimes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos.

A Polícia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da União trabalharam nas investigações.

Os detalhes da operação serão divulgados às 14h30, na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa.

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A organização, que tem unidades em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, desviava recursos destinados à criação e manutenção de centros públicos de empregos e de qualificação de trabalhadores nos municípios de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A operação, denominada Pronto Emprego, teve início em janeiro deste ano e constatou o desvio dos recursos e lavagem de dinheiro desde a concessão de verbas no ministério. Além disso, segundo a PF, foi comprovado o direcionamento das contratações, a inexecução de contratos, doações fictícias e simulações de prestações de serviço

Os presos responderão por quatro crimes: corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, cuja soma das penas pode chegar a 37 anos.

A Polícia Federal informou que cerca de 150 policiais federais e auditores do Tribunal de Contas da União trabalharam nas investigações.

Os detalhes da operação serão divulgados às 14h30, na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa.

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