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PF prende 6 em megaoperação contra crimes tributários

Polícia Federal cumpre 119 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão contra uma enorme organização criminosa que atuava no Brasil e em outros países

A Polícia Federal também realizou o bloqueio de bens estimados em R$ 50 milhões. O nome da operação é "Black OPS", nome de um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa (Getty Images)

A Polícia Federal também realizou o bloqueio de bens estimados em R$ 50 milhões. O nome da operação é "Black OPS", nome de um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 10h36.

Rio de Janeiro/São Paulo - A Polícia Federal prendeu seis pessoas durante uma megaoperação deflagrada hoje em 14 estados e no Distrito Federal. Batizada de "Black OPS", nome de um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa, a operação tem o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em crimes tributários, lavagem de dinheiro, contrabando e evasão de divisas.

Estão sendo cumpridos 119 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão contra uma enorme organização criminosa que atuava no Brasil e em outros países. O bando, composto por brasileiros e estrangeiros, faz parte da máfia israelense Albergil Family, segundo a PF. Agentes da Interpol e Receita Federal também participam da operação Black Ops.

A Polícia Federal também realizou o bloqueio de bens estimados em R$ 50 milhões. Em nota, a PF informou que a organização criminosa transnacional estaria envolvida em esquemas ilícitos em vários países com agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas. No Brasil, a atuação do grupo seria focada na exploração das máquinas caça-níqueis.

Segundo a PF, os presos poderão responder pelos crimes de contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais, evasão de divisas, e outros delitos, estando sujeitos, de acordo com a participação, a penas de até 10 anos de prisão as quais poderão ser acumuladas ou aumentadas. A PF informou ainda que investigação contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.

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