Polícia Federal ouve testemunhas e funcionários da Caixa
Um advogado do PSDB vai acompanhar as investigações sobre as denúncias de que a oposição poderia estar por trás do boato do fim do programa
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 12h14.
Brasília - O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), disse hoje (28), depois de encontro com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra, que as investigações sobre o boato do fim do Bolsa Família estão concentradas, agora, no depoimento de testemunhas e funcionários da Caixa Econômica Federal.
De acordo com o tucano, em relação a informações divulgadas de que a oposição poderia estar por trás da criação do boato, um advogado do PSDB vai acompanhar as investigações. “Queremos a apuração de todos esses fatos e a oposição tem interesse na agilidade dessa investigação”, disse. Um grupo de parlamentares do PSDB, do DEM e do PPS esteve na Superintendência da PF para acompanhar o andamento das investigações. Ontem, o PSDB pediu à Procuradoria-Geral da República para investigar a Caixa sobre os boatos.
Segundo Sampaio, outras duas linhas de investigação – de que o boato partiu da internet ou de uma empresa de telemarketing – perderam força. “Dessas três linhas, ele [o diretor-geral da PF] tem a impressão de que o boato foi boca a boca e, a partir dai, gerou-se o comentário via internet, e não o inverso. Além disso, a empresa de telemarketing não existe com o seu nome e uma única pessoa afirmou que teria sido acionada pela empresa”, disse o tucano.
Ontem (27), em entrevista coletiva, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que uma das linhas de investigação da PF era de que o surgimento do boato ocorreu por meio de uma empresa de telemarketing. Segundo ele, a PF foi informada por um jornalista de que uma pessoa recebeu um telefonema informando sobre o fim do programa de distribuição de renda. O ministro reiterou ainda que uma ação orquestrada não está descartada.
Para o líder do PSDB, é preciso apurar se houve má-fé da Caixa Econômica Federal ao anunciar, logo após o episódio, que a liberação dos benefícios ocorreu para minimizar os efeitos do tumulto nas agências, versão que foi corrigia posteriormente.
“É evidente que essa sucessão de informações irresponsáveis do governo federal tem que ser apurada. Inclusive, essa ação, que queremos saber se foi de-má fé da Caixa Econômica Federal que, no primeiro momento, informou que os depósitos foram feitos tão somente para poder dar conta do boato e, uma semana depois, quando confrontada pela imprensa, reconhece seu erro, e diz que antecipou os depósitos para sexta-feira”, frisou Sampaio.
Brasília - O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), disse hoje (28), depois de encontro com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra, que as investigações sobre o boato do fim do Bolsa Família estão concentradas, agora, no depoimento de testemunhas e funcionários da Caixa Econômica Federal.
De acordo com o tucano, em relação a informações divulgadas de que a oposição poderia estar por trás da criação do boato, um advogado do PSDB vai acompanhar as investigações. “Queremos a apuração de todos esses fatos e a oposição tem interesse na agilidade dessa investigação”, disse. Um grupo de parlamentares do PSDB, do DEM e do PPS esteve na Superintendência da PF para acompanhar o andamento das investigações. Ontem, o PSDB pediu à Procuradoria-Geral da República para investigar a Caixa sobre os boatos.
Segundo Sampaio, outras duas linhas de investigação – de que o boato partiu da internet ou de uma empresa de telemarketing – perderam força. “Dessas três linhas, ele [o diretor-geral da PF] tem a impressão de que o boato foi boca a boca e, a partir dai, gerou-se o comentário via internet, e não o inverso. Além disso, a empresa de telemarketing não existe com o seu nome e uma única pessoa afirmou que teria sido acionada pela empresa”, disse o tucano.
Ontem (27), em entrevista coletiva, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que uma das linhas de investigação da PF era de que o surgimento do boato ocorreu por meio de uma empresa de telemarketing. Segundo ele, a PF foi informada por um jornalista de que uma pessoa recebeu um telefonema informando sobre o fim do programa de distribuição de renda. O ministro reiterou ainda que uma ação orquestrada não está descartada.
Para o líder do PSDB, é preciso apurar se houve má-fé da Caixa Econômica Federal ao anunciar, logo após o episódio, que a liberação dos benefícios ocorreu para minimizar os efeitos do tumulto nas agências, versão que foi corrigia posteriormente.
“É evidente que essa sucessão de informações irresponsáveis do governo federal tem que ser apurada. Inclusive, essa ação, que queremos saber se foi de-má fé da Caixa Econômica Federal que, no primeiro momento, informou que os depósitos foram feitos tão somente para poder dar conta do boato e, uma semana depois, quando confrontada pela imprensa, reconhece seu erro, e diz que antecipou os depósitos para sexta-feira”, frisou Sampaio.