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PF mira empresas suspeitas de fraude em licitações de eletrônicos

Grupo firmou contratos que ultrapassaram R$ 60 milhões de reais, segundo investigações

Polícia Federal: corporação investiga há cinco anos, empresas suspeitas de fraudar compras de eletrônicos (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia Federal: corporação investiga há cinco anos, empresas suspeitas de fraudar compras de eletrônicos (Tomaz Silva/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 14h51.

São Paulo — A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), em conjunto coma Controladoria-Geral da União (CGU), deflagraram na manhã desta quinta-feira (30) uma operação para desarticular uma quadrilha acusada de fraudar licitações que, somadas, chegam a R$ 60 milhões.

De acordo com a PF, a investigação começou há cinco anos, com a suspeita de que empresas do mesmo grupo estariam atuando em conjunto em licitações promovidas pelo poder público, principalmente para a compra de eletrônicos.

"No inquérito policial identificou-se que algumas das pessoas jurídicas funcionavam no mesmo endereço e pertenciam aos mesmos proprietários, a indicar que empresas fictícias atuavam candidatando-se simultaneamente no mesmo certame, a fim de viabilizar que uma delas se sagrasse vencedora, com possibilidade de manipular os preços", afirmou a corporação.

Participam da operação 75 policiais federais e seis auditores da CGU. Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Piraquara e Guaratuba, no Paraná, Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em São Paulo.

A operação foi batizada de Epagoge, palavra grega que significa indução ou induzir o pensamento de alguém, segundo a PF.

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