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PF instaurou inquérito para apurar denúncia de Eduardo Cunha

Cunha contou que foi procurado no sábado, em seu escritório no Rio de Janeiro, por um suposto policial federal portando cópia de uma gravação telefônica

Eduardo Cunha: ele disse que caso representa tentativa de "alopragem" contra sua candidatura (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 18h53.

Brasília - A Polícia Federal já instaurou inquérito para investigar denúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que divulgou nesta terça-feira, 20, ter recebido um áudio no qual duas pessoas dialogam e um deles reclama de ter sido "esquecido" pelo parlamentar.

A PF vai ouvir o deputado e fará uma perícia no áudio do CD-ROM apresentado pelo parlamentar.

Cunha é o nome do PMDB que disputa a Presidência da Câmara dos Deputados .

Ele disse que o caso representa uma tentativa de "alopragem" contra sua candidatura.

Em nota, a PF informou, ainda, que a denúncia de Cunha não atribui "a autoria da gravação a qualquer membro da Polícia Federal".

O deputado havia encaminhado o CD-ROM ao Ministério da Justiça, cobrando investigação do caso, o que demandou providências da PF.

Em entrevista coletiva, no final da manhã de hoje, ele sugeriu que a PF teria atuado em parceria com o governo para prejudicá-lo.

Cunha contou que foi procurado no sábado, em seu escritório no Rio de Janeiro, por um suposto policial federal portando cópia de uma gravação telefônica.

Segundo o peemedebista, esse homem disse que a cúpula da Polícia Federal estaria orquestrando uma "montagem" para envolvê-lo em denúncias, de forma a prejudicar sua campanha ao comando da Câmara.

O Broadcast apurou com investigadores da operação Lava Jato que a primeira avaliação é que o diálogo se trata de uma fraude, sem qualquer consistência com o que existe nas investigações.

Na entrevista coletiva, o deputado sugeriu que um dos interlocutores seria o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o "Careca", que havia afirmado, em depoimento, ter sido demandado pelo doleiro Alberto Youssef para entregar dinheiro a Cunha.

Investidores da PF disseram ao Broadcast que nenhuma das vozes presentes no áudio divulgado hoje por Cunha é a de "Jayme Careca".

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A PF vai ouvir o deputado e fará uma perícia no áudio do CD-ROM apresentado pelo parlamentar.

Cunha é o nome do PMDB que disputa a Presidência da Câmara dos Deputados .

Ele disse que o caso representa uma tentativa de "alopragem" contra sua candidatura.

Em nota, a PF informou, ainda, que a denúncia de Cunha não atribui "a autoria da gravação a qualquer membro da Polícia Federal".

O deputado havia encaminhado o CD-ROM ao Ministério da Justiça, cobrando investigação do caso, o que demandou providências da PF.

Em entrevista coletiva, no final da manhã de hoje, ele sugeriu que a PF teria atuado em parceria com o governo para prejudicá-lo.

Cunha contou que foi procurado no sábado, em seu escritório no Rio de Janeiro, por um suposto policial federal portando cópia de uma gravação telefônica.

Segundo o peemedebista, esse homem disse que a cúpula da Polícia Federal estaria orquestrando uma "montagem" para envolvê-lo em denúncias, de forma a prejudicar sua campanha ao comando da Câmara.

O Broadcast apurou com investigadores da operação Lava Jato que a primeira avaliação é que o diálogo se trata de uma fraude, sem qualquer consistência com o que existe nas investigações.

Na entrevista coletiva, o deputado sugeriu que um dos interlocutores seria o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o "Careca", que havia afirmado, em depoimento, ter sido demandado pelo doleiro Alberto Youssef para entregar dinheiro a Cunha.

Investidores da PF disseram ao Broadcast que nenhuma das vozes presentes no áudio divulgado hoje por Cunha é a de "Jayme Careca".

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