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PF faz Operação Ghost Coffee para combater fraude tributária

Operação pretende prender pessoas suspeitas de envolvimento com um esquema de fraude tributária. Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a R$ 350 milhões

Café: segundo a PF, empresas de exportação e torrefação de café envolvidas no esquema se valiam de firmas fictícias para comprar o produto usando créditos do PIS e Confins (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 11h48.

Brasília - A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal fazem hoje (5) a Operação Ghost Coffee para prender pessoas suspeitas de envolvimento com um esquema de fraude tributária. Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a R$ 350 milhões.

Segundo a PF, empresas de exportação e torrefação de café envolvidas no esquema se valiam de firmas fictícias para comprar o produto usando créditos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

As firmas fictícias forneciam notas fiscais, obtinham créditos tributários, mas não recolhiam os impostos devidos. Em alguns casos, os envolvidos com o esquema chegaram a pedir ao Fisco o ressarcimento dos valores creditados, mesmo esse dinheiro jamais tendo entrado nos cofres públicos.

A 4ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais expediu oito mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de advocacia e contabilidade. Vinte e dois policiais federais, 15 auditores fiscais e um analista da Receita Federal participaram da operação.

O nome Ghost Coffee foi dado em alusão à expressão inglesa usada para denominar empresas fantasmas.

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Segundo a PF, empresas de exportação e torrefação de café envolvidas no esquema se valiam de firmas fictícias para comprar o produto usando créditos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

As firmas fictícias forneciam notas fiscais, obtinham créditos tributários, mas não recolhiam os impostos devidos. Em alguns casos, os envolvidos com o esquema chegaram a pedir ao Fisco o ressarcimento dos valores creditados, mesmo esse dinheiro jamais tendo entrado nos cofres públicos.

A 4ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais expediu oito mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios de advocacia e contabilidade. Vinte e dois policiais federais, 15 auditores fiscais e um analista da Receita Federal participaram da operação.

O nome Ghost Coffee foi dado em alusão à expressão inglesa usada para denominar empresas fantasmas.

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